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Dodô quase foi solução para imbróglio entre Atlético-MG e turcos por Patric

Patric, lateral direito do Atlético-MG, quase acertou ida para o futebol turco em 2015 - Bruno Cantini/Atlético-MG
Patric, lateral direito do Atlético-MG, quase acertou ida para o futebol turco em 2015 Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

15/02/2019 04h00

O Atlético-MG por pouco não encerrou um caso que está na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Em 2015, Patric assinou pré-contrato com o Osmanlispor, da Turquia. No entanto, seguiu na Cidade do Galo a pedido do então diretor de futebol Eduardo Maluf. Com a manutenção, os turcos acionaram a Fifa para receber uma multa de 1 milhão de euros (R$ 4,2 milhões) pela quebra do acordo. Os mineiros venceram a batalha, e os europeus acionaram o CAS.

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Nos últimos meses, o Osmanlispor tentou a contratação por empréstimo de Dodô. Em troca, o Galo queria que os turcos retirassem o recurso do CAS. O pedido não agradou aos europeus, que insistiam no pagamento da multa estipulada no pré-contrato firmado com Patric. As partes não chegaram a um consenso, e o meia-atacante seguiu em Belo Horizonte.

"O time turco ingressou com uma ação contra o Atlético, e nós ganhamos a ação. Eles pediram uma indenização, e nós ganhamos a ação. O clube turco recorreu à Corte Arbitral [do Esporte, CAS]. Em um determinado momento, o time turco mostrou interesse pelo Dodô. Se o Dodô fosse por empréstimo, não seria de graça, teríamos que receber. Poderia haver uma negociação para encerrar o processo, sem haver recurso, mas isso era apenas uma conversa sem maiores consequências", disse o vice-presidente Lásaro Cândido Cunha ao UOL Esporte.

Fora dos planos de Levir Culpi, Dodô renovou contrato com o Galo até 2020 no início de fevereiro e assinou por empréstimo com o Fortaleza, clube que defendeu na temporada passada.

A situação de Patric ocorreu em julho de 2015. Na ocasião, o lateral direito tinha vínculo com o Atlético até dezembro daquele ano e havia assinado pré-contrato com o Osmanlispor. A negociação estava sacramentada, e a diretoria alvinegra convenceu o atleta a permanecer na capital mineira.

Os turcos recorreram à Fifa para discutir a situação, enquanto o departamento jurídico do Galo alegou que se tratava de um aliciamento. O argumento dos mineiros foi mais forte e garantiu uma vitória na audiência no órgão que rege o esporte. O Osmanlispor recorreu ao CAS para solucionar o caso.

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