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Há quase 10 anos no Cruzeiro, Henrique pode entrar para Top 5 com renovação

Eduardo Valente/Light Press/Cruzeiro
Imagem: Eduardo Valente/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

15/02/2019 04h00

Aos 33 anos, o volante Henrique não é só um capitão do Cruzeiro. Além de carregar a braçadeira, o jogador é um dos exemplos de profissionalismo dentro e fora de campo para os mais jovens. Com contrato até o final de 2019, o volante ainda não foi chamado para renovar, mas já se sente em casa para tratar do assunto e ter tranquilidade sobre o futuro.

Se isso acontecer, ele, que já está entre os dez atletas que mais prestaram serviços em toda a quase centenária história da agremiação, poderá escrever ainda mais seu nome e entrar para o top 5 que mais jogaram.

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Se renovar com o Cruzeiro, Henrique tem chances reais de se tornar até o quarto jogador com mais jogos feitos pelo clube. Atualmente com 462, o jogador ocupa a 9ª colocação. Em 2018, ele entrou em campo por 50 partidas oficiais. Se mantiver essa média e renovar por pelo menos mais uma temporada, Henrique passaria Joãozinho, Vanderlei, Eduardo Amorim e Raul, se aproximando de Piazza, que tem 566 jogos, e ficando atrás apenas de Dirceu Lopes (610), Zé Carlos (633) e do companheiro Fábio (813). Mesmo sem a

"Logo, logo, a gente chega em um acordo. A gente sempre conversa sobre isso, início de ano sempre tem muita coisa. Eles não puderam parar para falar sobre isso, eu deixei também um tempo para eles. Sabemos que a demanda é muito grande. A gente está em casa e sabe que resolve da melhor maneira possível", comentou o jogador, sobre uma conversa para renovação que ainda não houve.

Contratado em 2008 por empréstimo, Henrique se tornou um dos homens de confiança do então técnico celeste Adílson Batista, com quem já havia trabalhado no Figueirense e no Japão. No ano seguinte, a diretoria anunciou que faria a compra em definitivo do jogador junto ao Jubilo Iwata-JAP por US$1,5 milhão (R$2,7 milhões na época).

Sua primeira passagem pelo Cruzeiro durou de janeiro de 2008 até julho de 2011. Depois de dois anos no Santos, o volante retornou à Toca para a temporada de 2013, envolvido na negociação com Montillo. Desde então, se tornou um dos pilares do time. Os três estaduais da primeira passagem se juntaram a outras seis conquistas, incluindo os dois brasileiros e as duas Copas do Brasil.

Somadas as duas passagens, já são 9 anos e 9 meses de trabalho na Toca da Raposa. No atual elenco, Henrique é uma das peças praticamente intocáveis de Mano, que já revelou que é "chover no molhado" elogiar seu atleta. Hoje, o setor do meio-campo voltou a ser bastante concorrido, com os xarás Lucas Silva e Romero, o antigo titular Ariel Cabral, além do recém-contratado Jadson. Henrique, porém, parece ter vaga cativa para continuar liderando a equipe em campo.

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