Topo

Corinthians

Fagner pede Corinthians "consciente" e não vê time diferente sem Gustagol

Por pressão rival e cansaço por maratona, Fagner pede atuação inteligente do Corinthians no Castelão - Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians
Por pressão rival e cansaço por maratona, Fagner pede atuação inteligente do Corinthians no Castelão Imagem: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians

Do UOL, em São Paulo

12/03/2019 15h11

A visita ao Ceará no Castelão faz Fagner pregar cautela ao Corinthians no confronto de amanhã, devido à possível pressão do adversário na terceira fase da Copa do Brasil. O lateral direito cobra "consciência" e espera a equipe com o mesmo padrão de jogo usado até aqui, ainda que com a ausência do lesionado Gustagol.

"Ficamos chateados pelo atleta e pela pessoa, porque não gostamos de ver um companheiro machucado. Mas ao mesmo tempo sabemos que tanto o Mauro [Boselli] quanto o Vagner Love podem exercer a função, para que a gente possa fazer um grande jogo", espera Fagner, que aposta na manutenção do estilo de jogo, ainda que sem o artilheiro do ano. "Não [muda], até porque o Love e o Boselli sempre foram camisa 9. O que muda um pouco são as características de uma peça para outra, mas em termos de jogo nossa equipe se mantém a mesma", diz.

A estratégia tem concentrado esforços ofensivos nos cruzamentos na área, aproveitando o posicionamento e a impulsão exemplares de Gustagol. Agora o Corinthians busca alternativas para balançar as redes quando não tem o artilheiro à disposição: sem ele em campo, a equipe fez apenas um único gol em todo este início de temporada.

O confronto de amanhã, a partir das 21h30 (de Brasília), abre a terceira fase da Copa do Brasil para Ceará e Corinthians. É o segundo compromisso corintiano de uma sequência de pelo menos quatro, que pode aumentar caso a equipe avance ao mata-mata do Campeonato Paulista. Após desfrutar da primeira semana "livre" há poucos dias, o time volta a lutar contra o cansaço e hoje à tarde, no estádio Presidente Vargas, faz o último treino antes da partida.

"As maratonas são difíceis. Os jogos que tivemos na última sequência foram mais na base da conversa, da recuperação dos atletas", explica Fagner. "Sabemos que a intensidade dos jogos é alta, e aí não tem como exigir muito nos treinamentos além da recuperação. São coisas que acontecem no futebol brasileiro, a gente tem que se adequar", afirma, vendo o elenco se acertar aos poucos ao que Carille planeja para 2019.

"O entendimento de todos os atletas tem sido muito bom, em cima daquilo que o Fábio [Carille] nos passa nas conversas, e nós temos demonstrado isso nos grandes jogos", aponta. "Agora é ter a consciência de que são dois jogos, saber que o clima é um pouco diferente e com o desgaste maior pela viagem."

Corinthians