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Infantino fala em fortalecer clubes sul-americanos para encarar europeus

Presidente da Fifa, Gianni Infantino concede entrevista coletiva durante Congresso da entidade em Miami - Rhona Wise/AFP
Presidente da Fifa, Gianni Infantino concede entrevista coletiva durante Congresso da entidade em Miami Imagem: Rhona Wise/AFP

Pedro Lopes e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/04/2019 09h36

Em discurso no Congresso da Conmebol, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu que é preciso aumentar a força dos clubes sul-americanos para que possam disputar com os europeus. Segundo ele, o novo Mundial de Clubes pode servir a esse objetivo.

"Decidimos criar um verdadeiro Mundial, com 24 equipes, sendo seis sul-americanos. Temos que desenvolver futebol de associações, assim como de clubes. As equipes europeias têm todos os craques são sul-americanos. Como Messi, Suárez", discursou Infantino.

"O importante seria pensar que esses craques poderiam jogar em equipes na América do Sul e possam ganhar o Mundial. Temos que pensar não em 10 equipes do mundo, mas em 50, sendo 15 na América do Sul", defendeu.

Teoricamente, a distribuição das cotas do Mundial de Clubes será igualitária de acordo com a posição de cada clube. Pelo menos é isso que defende a Conmebol. Mas não foi definida a regra até agora.

Apesar do desejo do presidente da Fifa, a diferença financeira entre clubes sul-americanos e europeus é tão grande que cotas iguais em um Mundial não são suficientes para mudar isso. A própria Conmebol reconhece que o objetivo deve ser pelo menos não deixar a distância aumentar, e se possível reduzir um pouco a diferença.