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Presidente do TJD revê discurso e minimiza possível WO ao Corinthians

Delegado Antônio Olim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) - Leandro Moraes/UOL
Delegado Antônio Olim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) Imagem: Leandro Moraes/UOL

Arthur Sandes

Do UOL, em São Paulo

12/04/2019 13h34

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), Antonio Olim, reviu sua posição quanto às consequências de um possível boicote do Corinthians à final do Campeonato Paulista caso haja violência no Morumbi. Ao contrário do que disse ao UOL Esporte ontem, quando afirmou que "a consequência seria um W.O.", Olim agora pede cautela.

"É algo que eu não tinha pensado. Temos que esperar acontecer, porque pode ter alguns infiltrados na torcida do São Paulo que façam de propósito, justamente para ter o W.O. Então temos que esperar, para não tomar decisão precipitada em cima de um caso que nem sabemos se vai acontecer", ponderou Olim em nova conversa com o UOL Esporte.

O presidente do TJD-SP dá um passo atrás quanto à declaração de ontem, quando foi claro ao tratar dos desdobramentos em caso de abandono da final por parte do Corinthians. "A consequência seria o W.O.", disse na ocasião.

Em entrevista coletiva na manhã de hoje, o presidente corintiano Andrés Sanchez reforçou a ameaça de que o Timão não joga a final caso haja recepção violenta no entorno do estádio do Morumbi. "Estou avisando antes: se quebrarem um vidro do ônibus no domingo, não vamos jogar. Pode dar W.O. Isso tem que acabar", respondeu o mandatário quando questionado justamente sobre a declaração do presidente do TJD-SP sobre possível punição se não houver jogo.

Mais ponderado, Antonio Olim pede cautela e lamenta que se tenha criado um clima de tensão antes mesmo de qualquer fato acontecer no domingo (14), dia em que São Paulo e Corinthians têm a primeira final do Campeonato Paulista.

"É um problema todo entre eles [clubes]. O Andrés também está fazendo isso tudo para aparecer, porque eu não acho que vá acontecer nada disso. A Polícia Militar provavelmente terá um contingente absurdo de policiais no jogo, para evitar qualquer problema", acredita.

O caso todo tem base nas suposições. O Corinthians teve ônibus atacado na última vez que foi ao Morumbi, em julho de 2018, e sabe que a hostilidade no estádio rival não é rara, por isso se adiantou e avisou o São Paulo que não joga se a situação se repetir. A primeira final está marcada às a 16 horas (de Brasília) de domingo; e a segunda no mesmo horário do domingo seguinte (21), esta na Arena.

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