Como a Libertadores turbinou clássico Gre-Nal e deixou decisão imprevisível
Soa repetitivo dizer que não há favorito em clássicos. Mas o Gre-Nal deste domingo, a partir das 16h (de Brasília), é facilmente colocado entre os mais imprevisíveis dos últimos tempos. Tudo por causa da Libertadores. Com vitórias dos dois lados na última rodada, o jogo ganhou outra proporção e transformou qualquer prognóstico em algo impossível.
Até vencer o Rosario Central, o Grêmio chegava ao clássico em baixa. Tinha somado apenas um ponto em três rodadas de Libertadores, ocupava a lanterna do grupo, tinha classificação ameaçada. De quebra, Renato Gaúcho afastou Luan, que fica fora por tempo indeterminado para recuperar a melhor forma física.
Mas o ambiente negativo teve fim com o 3 a 1 ocorrido na Arena na última quarta-feira. Não bastasse isso, a vitória do Libertad sobre o Católica fez o Tricolor voltar a depender apenas de si para ir às oitavas.
A transformação de contexto na competição continental turbinou o time para a final do Gauchão. Ainda que restem dúvidas sobre o enfrentamento com um adversário mais forte, o Grêmio está refeito para tentar manter a taça do Estadual na Arena.
E se o Tricolor havia oscilado na Libertadores, foi sempre ela que embalou o Inter. Classificado com duas rodadas de antecedência graças à sofrida vitória diante do Palestino na última terça-feira, o Colorado lidera seu grupo com alguma tranquilidade.
Mesmo que não tenha frequentado o topo da tabela na primeira fase do Gauchão (dominada pelo Grêmio), o Inter cresceu nas eliminatórias e não encontrou dificuldades mesmo alternando titulares e reservas.
A instabilidade do início do ano passou aos poucos, e a chegada para final se dá reforçada pela entrada de Paolo Guerrero na equipe. O peruano marcou três gols em dois jogos e é a principal esperança do lado vermelho.
"Final é final, né? Ainda mais em Gre-Nal. Todo mundo quer ganhar", comentou Pedro Geromel. "Expectativa boa. Confiança no trabalho que a gente vem fazendo. Confiança total para os dois jogos decisivos", completou o técnico Odair Hellmann.
Turbinados pela Libertadores, Inter e Grêmio entram em campo em alta. A final começa no Beira-Rio, e tem segundo jogo na Arena, na próxima quarta-feira.
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