Por que árbitros criticados por são-paulinos e corintianos apitam a final
Quando foram anunciados Luiz Flavio de Oliveira e Raphael Claus como árbitros das duas partidas da final do Campeonato Paulista, entre São Paulo e Corinthians, tricolores e alvinegros reclamaram. No entanto, a escolha dos dois não aconteceu por acaso.
Na realidade, apenas os dois poderiam ser escolhidos para a decisão. Desde o ano passado, de acordo com o regulamento da entidade, há um ranking de árbitros. Os dois mais bem colocados na lista, no caso Luiz e Raphael, têm o direito de apitar as finais do torneio.
O sorteio realizado nesta semana na Federação Paulista de Futebol (FPF) só serviu para definir que Luiz seria o responsável pelo apito no jogo de hoje, no Morumbi, e Raphael pelo segundo e decisivo duelo, na Arena Corinthians, no dia 21.
Na avaliação utilizada para o ranking, árbitros e assistentes recebem notas de 0 a 10 pelas atuações em suas partidas. Existe até o rebaixamento de quem não realizou um bom trabalho. É necessário também uma licença para apitar jogos considerados grandes. No caso, há cinco tipos de licença: Básico (apenas para jogos amadores), Licença C, B, A e Pro.
O juiz é avaliado durante os jogos por um tutor, que os acompanha desde uma hora antes dos confrontos até uma hora após o término da partida. Também são responsáveis pelas notas um ex-árbitro, que vê a partida pela televisão, e a direção da FPF. São analisadas desde a postura do árbitro até as interpretações dos lances.
É importante lembrar que o sorteio de árbitros, mesmo antes deste ranking, não era geral. Ou seja, nunca foi incluído todos os árbitros no mesmo sorteio. A Comissão separava os principais nomes, de acordo com desempenho recente e análises, e colocava os escolhidos no sorteio.
Coincidentemente, porém, Luiz e Raphael não são bem avaliados por torcedores de São Paulo e Corinthians. Claus ficou nos holofotes após ser xingado por Clayson, atacante corintiano. A ofensa aconteceu já no túnel do vestiário do Pacaembu, depois da classificação contra o Santos na semifinal.
Já Luiz Flávio foi questionado pelos tricolores em dois clássicos com o Corinthians. Em 2014, ele apitou um duelo na Arena que acabou 3 a 2 para os alvinegros, com dois pênaltis para os donos da casa. Já em 2017, na semifinal do estadual, os são-paulinos reclamaram da posição de Jô no lance do primeiro gol na derrota por 2 a 0.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.