PSG vê Allan inflacionado, mas trata brasileiro como prioridade no mercado
O retrato da crise do Paris Saint-Germain desde a precoce eliminação na Liga dos Campeões, ainda nas oitavas de final, está no meio-campo. Sem jogadores de ofício na posição, já foram vários testes realizados pelo treinador Thomas Tuchel, sem um retorno considerado satisfatório. A situação faz o brasileiro Allan, do Napoli, ser encarado como prioridade para a próxima temporada.
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Conforme apurou o UOL Esporte, Allan já foi convencido pelos brasileiros do PSG a jogar pelo clube francês. Só que o problema está justamente na necessidade pública de o PSG contratar jogadores para a posição, algo que inflaciona o valor de mercado do brasileiro. A perspectiva atual é de que serão necessários mais de 60 milhões de euros para o sucesso da operação.
O alto valor é tratado com cautela pela diretoria do PSG. O clube ainda estuda alternativas de mercado, mesmo tendo claro que Allan é um dos nomes preferidos por Tuchel. Neste cenário, o meio-campo Andreas Herrera, do Manchester United, com contrato a vencer com o clube inglês em junho, é considerado internamente como um reforço já assegurado.
O sofrimento do PSG com o meio-campo já dura toda a temporada. Em um momento de desespero para a contratação de um jogador da posição, o clube francês pagou cerca de 45 milhões de euros para tirar o argentino Leandro Paredes, do Zenit, da Rússia. O reforço sempre foi bastante questionado pela mídia francesa.
A ânsia por jogadores para o setor faz o clube considerar um mínimo de três reforços deste perfil para a próxima temporada. O clube já não conta com o francês Adrien Rabiot, que terá o contrato finalizado em julho, e considera que apenas Marco Verratti tem nível para seguir como titular.
Com tantos problemas, o zagueiro Marquinhos, e os laterais Daniel Alves e Juan Bernat viraram jogadores do meio-campo ao longo da temporada do PSG. Destes improvisos, Marquinhos foi quem mais agradou, passando a realizar frequentemente o papel de primeiro volante.
Expectativa de Allan
Allan não quer atrito com o Napoli. O volante aguarda pela aceitação de uma oferta para que possa deixar o clube italiano pela porta da frente. Por lá, atua desde 2015 e virou "queridinho" do torcedor pela regularidade de atuações e um sempre destacável - por dirigentes e treinadores - profissionalismo.
A ida de Allan ao PSG já esteve em questionamento no mercado de inverno europeu, em janeiro passado. Na oportunidade, o Napoli se referiu diretamente ao clube francês deixando claro que não tinha interesse na venda. Ao jogador brasileiro, no entanto, foi passada a informação de que um acordo deve ser aceito na próxima janela de verão, entre julho e agosto.
O posicionamento anima Allan. O Napoli tem tradição de vender jogadores cobiçados. Foi assim, por exemplo, com o brasileiro naturalizado italiano Jorginho. Ao fim da temporada passada, o meio-campo foi vendido ao Chelsea por um valor superior a 60 milhões de euros.
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