Cuca ainda espera Liziero e fala como trabalha os jovens do SPFC para final
Depois de viver um momento de turbulência com a eliminação na Copa Libertadores, o São Paulo tem a chance de dar a volta por cima na temporada ao quebrar um jejum e um tabu. Sem levantar uma taça desde a Copa Sul-Americana de 2012, o Tricolor conquista o Campeonato Paulista se conseguir derrotar pela primeira vez em sua história o Corinthians em sua casa. O técnico Cuca falou sobre a ansiedade e de como trabalha com os jovens revelados das categorias de base (Luan, Antony, Liziero e Igor Gomes) para o jogo deste domingo, às 16h, na Arena.
"Você pode fazer um exercício de que é o treinador do São Paulo. O que faria com esses meninos? Falaria que o São Paulo não é campeão há 14 anos, colocaria a pressão de que eles têm de ganhar o título? Ou iria por outro caminho, falando que eles podem ganhar, fortalecer os seus nomes no São Paulo, mas que ainda têm um caminho para ser seguido? Você pode responder para mim", brincou Cuca.
Como o primeiro jogo do mata-mata terminou empatado por 0 a 0, um outro placar de igualdade leva a decisão para os pênaltis neste domingo. Para o confronto, o treinador não sabe se poderá contar com o meio campista Liziero, que sentiu dores na coxa esquerda. O jogador foi submetido ao exame médico, que constatou uma pequena alteração na região. O atleta será reavaliado antes do clássico para saber se tem condições de entrar em campo.
"Abrir mão do Liziero eu não vou ainda porque temos o treino de amanhã. Se fosse hoje, ele não iria jogar. Não sabemos se poderá ir para o jogo, participar um pouco do jogo. Vamos esperar um pouco mais", completou o treinador.
Confira mais trechos da entrevista de Cuca, hoje no CT da Barra Funda:
Ansiedade e blindagem
É uma equipe, então todos se blindam, se fortalecem, não só os mais jovens. Adrenalina é igual para todos. Não pense você que os mais velhos têm menos do que os mais novos O friozinho na barriga temos todos. Isso que é o legal do futebol, e o bom é você passar por cima de tudo isso.
Finalizações
Os jogadores de ataque trabalharam sempre as finalizações, um complemento com um chute ao gol. Teve um treino inteiro em que isso foi o nosso alvo. Não é que não tenham vontade, é que às vezes eles não têm a condição ideal. Ainda que criamos algumas chances, temos de melhorar nosso poder. Esse é um fator que vem com o trabalho. Não tem como com uma mudança de time radical, achar que vai estar tudo pronto. Às vezes demora um ano. Tomara que sejamos campeões, mas tem muita coisa ainda para acontecer.
Ônibus
Quanto ao ônibus eu não tenho receio. Eu já fui para a Arena, mas nunca aconteceu nada. A gente é rival, mas todo mundo tem família. O que queremos é que ninguém volte com uma pedrada. O que a gente fez no último jogo é o mínimo. O torcedor tem que apoiar, cantar, mas nada além disso.
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