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Copa do Mundo Feminina - 2019

Vadão nega má fase e diz ver seleção brasileira com chance de vencer a Copa

Lucas Figueiredo/CBF
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, em São Paulo

05/06/2019 17h09

O Brasil chega à Copa do Mundo feminina 2019 trazendo um retrospecto bastante preocupante: com nove derrotas em nove jogos, o time comandado por Oswaldo Alvarez estreará no Mundial neste domingo, quando enfrenta a estreante Jamaica às 10h30 (horário de Brasília) em Grenoble.

O técnico, porém, demonstra otimismo antes da competição. Em entrevista exibida hoje pelo SporTV, Vadão apostou na preparação como chave para conquistar bons resultados na França.

"Nós disputamos a Copa América em abril. Ali a gente conseguiu, por questão de logística, atletas (de equipes) da China, da Coreia, dos EUA - elas não tinham campeonato no começo do ano, e a gente pediu para que os times liberassem para a fase de treinamento, como uma seleção fixa de três meses. Fomos para a Copa América voando, ganhando sete jogos, 100% de aproveitamento, conseguimos vaga para o Mundial e para a Olimpíada", disse.

"Quando fomos para esses torneios (posteriores) e tivemos insucessos nos resultados, tivemos uma parte do time que estava na Europa e uma parte que estava em férias. Agora, como todo mundo já voltou a seus clubes, elas estão no ritmo", acrescentou.

Para a Copa do Mundo, o treinador coloca a seleção brasileira no grupo de favoritas ao título, mesmo apesar dos resultados adversos recentes. Mas reconhece que a lista de candidatas à conquista é grande.

"O grupo está maior. Mas o Brasil ainda está (nele)", explicou o treinador, que coloca como primeiro objetivo passar pela fase de grupos. A seleção brasileira está no Grupo C, ao lado de Austrália, Itália e Jamaica.

"Uma coisa importante é que estamos tentando recuperar atletas importantes. Temos que ser realistas: aumentou o número de concorrentes. A Austrália é favoritíssima (no grupo), a Jamaica é uma surpresa e a Itália cresceu muito nos últimos dois anos. O investimento italiano no futebol feminino foi muito grande", analisou.

Na disputa direta com a Itália pelo virtual segundo lugar na chave, Vadão lembrou do confronto com a equipe na decisão do Torneio Internacional de Manaus em 2016. Na época, o Brasil - sob o comando de Emily Lima - ficou com o título ao vencer a final por 5 a 3.

"Logo que eu saí, teve o Torneio (Internacional) em Manaus com a Emily - o Brasil ganhou a final com a Itália, tomou três gols, mas teve o controle. Agora, (a seleção italiana) melhorou muito. A briga vai ser boa", completou.

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