Tite aposta em recuperação de lesionados e arrisca repetir Copa do Mundo

Venceu ontem o prazo para a seleção brasileira efetuar trocas na lista de inscritos da seleção brasileira para a Copa América. Assim como aconteceu na Rússia em 2018, a comissão técnica optou por começar a competição com alguns atletas que causam preocupação no departamento médico.

O mais novo da lista é Ederson. O goleiro se machucou no treino de quarta-feira, fez exames e teve uma lesão constatada na panturrilha. A opção da comissão foi em manter o atleta, mesmo que ele não tenha condições de jogar hoje, na estreia, contra a Bolívia.

Arthur é outro que precisa de cuidados especiais. O jogador sofreu uma pancada no amistoso contra Honduras, perdeu treinamentos para um tratamento intensivo de fisioterapia e é outro que está fora da estreia. Sua evolução é considerada excelente.

Thiago Silva operou há pouco mais de um mês, apresentou evolução relâmpago e conseguiu participar de quase todos os treinos com o grupo. Só foi poupado do primeiro amistoso, contra Qatar. Contra Honduras, ele sofreu uma pancada na região, ficou caído por alguns segundos e gelou a espinha da comissão técnica.

Até mesmo Roberto Firmino precisou ser poupado no amistoso contra Honduras por conta de problemas físicos, mas já foi confirmado como titular contra a Bolívia. Marquinhos perdeu um treino nesta semana para se recuperar do desgaste. Fagner chegou à seleção com problemas musculares, mas também está recuperado.

Em todos esses casos, Tite conta com o aval de seu departamento médico, mas também tinha sido assim na Copa do Mundo. Naquela ocasião, Fred sofreu com problemas de lesão após uma pancada em um treino e Renato Augusto atuou no sacrifício. Marcelo também passou noites no departamento médico, e Douglas Costa fez vários trabalhos especiais com os fisioterapeutas e preparadores físicos.

Também por lesão, Danilo ainda precisou deixar a delegação no decorrer da competição e deu espaço para Fagner atuar nos momentos mais decisivos.

Os problemas físicos foram relacionados ao excesso de carga por alguns atletas durante a Copa do Mundo de 2018. As críticas eram feitas nos bastidores até a família de Douglas Costa transformar a insatisfação em algo público.