Weverton pega pênalti, mas Palmeiras cede virada para o Guarani em amistoso

O Palmeiras perdeu hoje para o Guarani por 2 a 1, em amistoso disputado no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. O time da capital saiu na frente com gol de Edu Dracena de cabeça, mas viu os donos da casa virarem com Diego Cardoso e Bady.

Weverton ainda defendeu um pênalti no primeiro tempo, cobrado por Vitor Feijão. O Palmeiras começou com os titulares e foi para o intervalo vencendo por 1 a 0, mas trocou nove jogadores no decorrer da partida e acabou cedendo a virada.

O Verdão faz um jogo-treino amanhã contra o Operário-PR, na Academia de Futebol, às 15h30, com os atletas que não participaram do amistoso de hoje A atividade será totalmente fechada. O retorno do time às competições oficiais acontece daqui a uma semana, em 10 de julho, contra o Internacional, no Allianz Parque, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Cronologia do jogo

O Palmeiras abriu o placar com cabeçada de Edu Dracena aos 9 minutos, aproveitando cruzamento de Dudu. Já aos 15 minutos, Dudu cometeu pênalti em cima de Vitor Feijão; o atacante do Guarani bateu, mas Weverton defendeu a cobrança. No segundo tempo, de novo aos 15, Victor Luís segurou Diego Cardoso na área: mais um pênalti, que desta vez o próprio Diego Cardoso bateu para empatar. Já aos 39, Deivid cabeceou na trave, e Bady aproveitou o rebote para fazer 2 a 1.

O melhor: Weverton pega pênalti e quase faz gol

O goleiro palmeirense foi o destaque de uma partida morna. Logo no primeiro minuto, deu um chutão despretensioso para frente que quase terminou em gol: a bola quicou no gramado e enganou o goleiro Klever, que precisou dar dois passos para trás para defender, assustando a torcida do Guarani. Depois, Weverton brilhou ao pegar o pênalti batido por Vitor Feijão, que havia caído em disputa com Dudu na área. O atacante chutou forte no meio do gol, mas o camisa 21 do Palmeiras conseguiu defender com as pernas.

O pior: Arthur Cabral

O centroavante entrou no lugar de Deyverson no segundo tempo e pouco conseguiu fazer. Sem a mesma mobilidade do titular para participar das jogadas, ele pegou pouco na bola; quando ela chegou, ele não conseguiu dar sequência nas jogadas. Teve ótima oportunidade no segundo tempo após passe por elevação de Raphael Veiga, mas cabeceou para fora.

O jogo do Palmeiras: intensidade só no início

Foi só um amistoso, mas o Palmeiras jogou como se estivesse valendo três pontos. O time manteve a característica de pressionar desde o início e teve um começo muito forte, parando em defesas de Klever até Dracena abrir o placar. O time correu muito na defesa, com Deyverson liderando a marcação na frente, e deu poucas chances ao Guarani.

Na frente, a equipe diminuiu um pouco o ritmo depois de fazer o primeiro gol, mas criou chances principalmente na bola parada. A melhor oportunidade da segunda etapa veio em uma cabeçada de Arthur Cabral após passe por elevação de Raphael Veiga, mas o centroavante errou o alvo.

O jogo do Guarani: organização e velocidade

O Guarani se defendeu bem e conseguiu limitar boa parte dos momentos ofensivos do Palmeiras. As melhores chegadas do time da capital foram na bola parada - depois do gol de Dracena, quase o Verdão marcou em um "repeteco", com Dudu cruzando após escanteio curto, mas Luan não alcançou na segunda trave.

Na frente, o Bugre criou principalmente com velocidade pelos lados do campo, com os laterais Lenon e Armero atacando bastante. Chegou ao empate com gol de pênalti de Diego Cardoso e virou no fim, com Bady aproveitando rebote após vacilo da defesa palmeirense na área.

Edu Dracena marca contra o ex-clube

O zagueiro palmeirense tirou o zero do placar aos 9 minutos após jogada ensaiada de escanteio. Dudu bateu curto, recebeu de volta e cruzou com liberdade para o meio da área, onde Dracena subiu mais que todo mundo para testar firme para as redes. Foi apenas o terceiro gol do camisa 3 pelo Verdão. Revelado pelo Guarani, ele comemorou bastante com os companheiros.

Muitas trocas no intervalo

O Palmeiras mudou bastante na volta para o segundo tempo. Saíram Marcos Rocha, Diogo Barbosa, Lucas Lima e Zé Rafael para as entradas de Jean, Victor Luís, Raphael Veiga e Carlos Eduardo. Pouco depois, aos 15 minutos, entraram Thiago Santos, Moisés e Arthur Cabral nas vagas de Felipe Melo, Bruno Henrique e Deyverson. Já no Guarani, as únicas duas alterações foram no intervalo: Klever e Vitor Feijão deram lugar a Jefferson Paulino e Eder Luís.

Guarani empata de pênalti

O Palmeiras voltou devagar para o segundo tempo e cedeu outra penalidade aos 15 minutos. Armero apareceu pelo meio e deu bom passe na área para Diego Cardoso, que foi "abraçado" por Victor Luís e caiu. O próprio Diego Cardoso bateu, deslocando Weverton para empatar a partida no Brinco de Ouro.

Virada do Bugre no final

Já aos 39 minutos, com o Palmeiras mostrando muito pouco futebol no segundo tempo, o Guarani virou o jogo. Davó pedalou para cima da marcação de Victor Luís e cruzou para Deivid, que cabeceou na trave; a zaga palmeirense cochilou, e Bady apareceu sozinho para aproveitar o rebote e fazer o segundo do time da casa.

FICHA TÉCNICA
GUARANI 2 x 1 PALMEIRAS

Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP)
Data: 3 de julho de 2019 (quarta-feira)
Horário: 19h (de Brasília)
Público: 5.260 pagantes
Renda: R$ 84.187,00
Árbitro: Vinícius Furlan
Assistentes: Leandro Matos Feitosa e Alex Alexandrino

Gols: Edu Dracena, aos 9 minutos do primeiro tempo; Diego Cardoso, aos 15, e Bady, aos 39 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Armero, Igor Henrique e Bruno Silva (Guarani); Diogo Barbosa e Felipe Melo (Palmeiras)

Guarani: Klever (Jefferson Paulino); Lenon, Ferreira, Bruno Silva e Armero; Igor Henrique (Bruno Lima), Ricardinho e Arthur Rezende (Deivid); Diego Cardoso (Bady), Vitor Feijão (Eder Luís) e Michel Douglas. Técnico: Roberto Fonseca

Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha (Jean), Luan (Fabiano), Edu Dracena e Diogo Barbosa (Victor Luís); Felipe Melo (Thiago Santos), Bruno Henrique (Moisés) e Lucas Lima (Raphael Veiga); Dudu (Hyoran), Zé Rafael (Carlos Eduardo) e Deyverson (Arthur Cabral). Técnico: Luiz Felipe Scolari