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Bolsonaro vira torcedor, participa da "ola" e quase cai da cadeira em gol

Danilo Lavieri, Leo Burlá, Marcel Rizzo, Pedro Lopes e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/07/2019 20h12

O presidente Jair Bolsonaro colocou à prova a sua popularidade e esteve presente no Maracanã neste domingo (7), na final entre Brasil e Peru, válida pela Copa América. O político não se preocupou tanto com formalidade e se comportou como um bom torcedor no estádio.

Um enorme esquema de segurança foi montado para a presença do político, que esteve acompanhado de seus auxiliares mais próximos, casos dos ministros Sérgio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia). Flávio, seu filho, também integrou a comitiva, que foi festejada por autoridades do futebol e alguns simpatizantes que fizeram "arminha", gesto que se popularizou durante a campanha à presidência.

Bolsonaro e sua equipe chegaram durante a festa de encerramento, estratégia usada para não deixar o mandatário totalmente exposto às vaias. Com a bola rolando, torcedor o palmeirense se comportou como um torcedor "comum", com direito à comemoração efusiva no gol de Cebolinha e participação ativa na "ola" da torcida.

Quando o Brasil abriu a contagem, o presidente quase protagoniza uma cena de comédia. Como as cadeiras do Maracanã fecham automaticamente quando a pessoa levanta, ele quase caiu ao retornar ao assento. Não fosse uma mãozinha providencial de Moro, o presidente teria caído no chão. No momento em que era amparado, Bolsonaro ainda se apoia em Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, que fez cara de espanto com a empolgação presidencial.

Durante o jogo, ele foi mostrado uma vez nos telões do Maraca. A aparição rendeu mais vaias que aplausos. No intervalo do jogo, um grupo de pessoas hostilizou o presidente, mas foi uma manifestação de poucos.