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Alvo da Roma, brasileiro jogou no Santos e causou polêmica pela Ucrânia

Júnior Moraes comemora gol marcado para o Shakhtar Donetsk - JEFF PACHOUD / AFP
Júnior Moraes comemora gol marcado para o Shakhtar Donetsk Imagem: JEFF PACHOUD / AFP

Do UOL, em São Paulo

25/07/2019 04h00

A Roma está atrás de um substituto para Edin Dzeko, caso o bósnio deixe o clube italiano, e um dos alvos é o brasileiro Junior Moraes, do Shakhtar Donetsk. O jogador faz sucesso na Europa depois de passagem discreta pelo futebol do Brasil.

O atacante de 32 anos começou a carreira no Santos em 2007, mas não se firmou nos profissionais do clube praiano, mesmo com o gol do título do Paulistão de 2007. Assim, acabou emprestado para Ponte Preta e Santo André. Em 2010, começou a trajetória na Europa.

Junior defendeu o Gloria (Romênia), Metallurg Donetsk (Ucrânia), CSKA Sofia (Bulgária) e Dínamo de Kiev (Ucrânia). Em 2017, ele foi emprestado para o Tianjin Quanjian (China), mas retornou à Ucrânia pouco depois. Desde o ano passado, é jogador do Shakhtar Donetsk.

O brasileiro ganhou mais destaque em 2019 depois de ser convocado pelo técnico Andriy Shevchenko para defender a seleção da Ucrânia. Ele se naturalizou ucraniano após completar sete anos vivendo no país europeu.

Porém, a estreia pela Ucrânia causou polêmica. O brasileiro fez as primeiras aparições em março contra Portugal e Luxemburgo, pelas eliminatórias da Eurocopa 2020, mas as federações dos dois países denunciaram suposta escalação irregular de Junior.

Elas alegaram que as normas da Fifa estabelecem que um atleta precisa viver regularmente por cinco anos, pelo menos, após completar 18 anos de idade, para então poder ser convocado por uma seleção de país em que obteve cidadania.

O atacante residiu na Ucrânia durante cerca de quatro anos e sete meses, mas saiu do país para defender o Tianjin Quanjian e só depois voltou para jogar pelo Dínamo. A Uefa aceitou as denúncias e abriu investigação, mas em maio negou o recurso de Portugal e Luxemburgo.