Chefão do Bayern critica salários: "não vamos participar desta loucura"
Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique, demonstrou preocupação com os rumos que o mercado de futebol está tomando. Em entrevista ao jornal alemão Bild, o cartola se mostrou assustado com os salários que estão sendo oferecidos aos jogadores, e não mais com os valores das negociações.
"O mercado mudou completamente. 100 ou 120 milhões de euros não são mais espetaculares. Estou muito mais preocupado com os salários que estão sendo pagos, especialmente na Espanha, Inglaterra e Itália. A tendência é pagar os salários líquidos. Temos que ter cuidado para não desestabilizar nossa ordem salarial. As dimensões são enormes", afirmou Rummenigge.
Ele citou o exemplo de Antoine Griezmann, que chegou recentemente ao Barcelona e receberá um salário de 17 milhões de euros: "ele tem um salário de dois dígitos por ano e líquido. Tudo isso multiplicado por dois, já que o clube é responsável pelo pagamento de impostos. O Bayern não fará parte de toda essa loucura".
Griezmann receberá no Barcelona mais que os três mais bem pagos do Bayern - Lewandowski, Muller e Neuer - que recebem salários na casa dos 15 milhões de euros brutos.
O Bayern de Munique é o sétimo time que mais gastou nesta janela de transferências. Foram 118 milhões de euros (R$ 494 milhões) investidos na contratação dos laterais Lucas Hernández e Pavard, e no atacante Fiete Arp.
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