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Fred revela mágoa com reserva: "não me encaixo nas características do Mano"

Atacante entrou nos últimos 20 minutos contra o River, não conseguiu marcar e chegou ao 14º jogo sem gol - FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Atacante entrou nos últimos 20 minutos contra o River, não conseguiu marcar e chegou ao 14º jogo sem gol Imagem: FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Belo Horizonte

30/07/2019 23h18

Na eliminação do Cruzeiro para o River Plate, na Libertadores, empatando em 0 a 0 e perdendo por 4 a 2 nos pênaltis, o veterano Fred ganhou pouco mais de 20 minutos em campo, mas não conseguiu ajudar o time celeste a sair com a vitória. Desde a volta da Copa América, o centroavante perdeu a titularidade para Pedro Rocha, e vem brigando para recuperar seu posto. Artilheiro da equipe e acostumado com as decisões, ele admitiu que não está feliz com a situação e comentou que seu estilo de jogo não é lá dos preferidos do treinador.

"Trabalho para voltar a ser titular. Enquanto isso não acontece, tentarei ajudar de alguma forma enquanto estiver em campo ou fora, independente de qualquer coisa. É lógico que a gente fica triste em sair do time, mas a gente entende que é uma característica do Mano, de marcar bem lá atrás com todo mundo e depois sair no contra-ataque. E eu não encaixo nas características dele. Mas quando precisar eu vou procurar fazer meu melhor", comentou o atacante.

Além de amargar o banco de reservas, Fred ainda tem que lidar com uma seca que já vem incomodando bastante. Apesar de ser o artilheiro do time na temporada, com 16 gols, ele não marca há 14 compromissos. O último tento aconteceu no dia 23 de abril, contra o Deportivo Lara, pela Libertadores. Priorizando os mata-matas, o Cruzeiro também sofre no ataque, e não marca há seis jogos. Para o atacante, o estilo de Mano também contribui para o momento de baixa do setor ofensivo.

"A gente está jogando o jogo para fazer isso mesmo, para ganhar de 1 a 0, para passar de fase, principalmente nesses mata-matas. Está poupando todo mundo aí no Brasileiro, então é natural sofrer. No último jogo, jogamos com oito moleques, com muita personalidade, com muita qualidade, mas sem treinar com a gente. É normal sentir essa dificuldade, mas as características estão sendo para criar pouco, mas matar o jogo com os caras lá da frente, que são rápidos", concluiu.

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