Botafogo adapta estilo e vê bola parada como arma por resultados positivos
O período pós-Copa América já apontou que o técnico Eduardo Barroca vem moldando e fazendo adaptações ao estilo do Botafogo atuar. Com um treinador adepto da troca de passes e posse de bola, a equipe vem dando indícios de uma nova arma: a bola parada.
Nas duas últimas partidas, vitórias sobre Avaí e Athletico-PR, lances importantes a favor do time alvinegro nasceram desta forma. No primeiro, após cobrança de falta, Marcelo Benevenuto balançou a rede e fez o segundo do time de General Severiano.
Já contra o Furacão, depois de escanteio, Carli carimbou o travessão no primeiro tempo e, no segundo, Diego chegou a balançar a rede, mas a arbitragem, com auxílio do VAR, anulou alegando toque no braço de Carli.
Um ponto que pode fazer este tipo de jogada ganhar um peso ainda maior é o fato de, no Campeonato Brasileiro, o Botafogo ser a segunda equipe que mais sofreu faltas, com 218 a favor, atrás apenas do Corinthians, que tem 226 (segundo o site Footstats)
O lateral-esquerdo Gilson, um dos responsáveis pelas cobranças, admitiu que Barroca tem olhado com carinho para este quesito, ressaltando que as jogadas de bola parada podem ser cruciais para a conquista do resultado positivo.
"Treinamos muito bola parada. Barroca tem pedido para eu bater esses escanteios mais fechados. Nesse último jogo, tivemos vantagem na bola parada, criamos dificuldades para o Athletico. Vamos continuar aperfeiçoando isso para resultar em gols. Em jogos difíceis a bola parada define", disse.
Os seis pontos conquistados nas últimas rodadas aconteceram após um período em que a equipe ficou seis partidas sem vencer (quatro pelo Brasileiro e duas pela Sul-Americana), sendo, neste meio tempo, eliminada na competição continental.
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