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F. Luís revela procura do City e 'não' a PSG e Borussia: 'não senti paixão'

Filipe Luis foi bastante assediado no mercado europeu antes de fechar com o Fla - Alexandre Vidal / Flamengo
Filipe Luis foi bastante assediado no mercado europeu antes de fechar com o Fla Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo

Do UOL, em São Paulo

24/08/2019 22h02

Filipe Luís foi bastante procurado antes de acertar com o Flamengo. Em entrevista ao Globoesporte, o lateral esquerdo revelou que recebeu sondagem do Manchester City, comandado por Pep Guardiola, e recusou proposta do Borussia Dortmund, da Alemanha, após o término do contrato com o Atlético de Madri.

"No último momento eu tinha três ou quatro propostas na mão, e aí você escolhe. Mas de janeiro a julho, aí meu amigo... É uma lista longa. Tem esse clube, mas não pode pagar o que você ganha, esse outro não quer ser campeão, mas aí é tchau. Então, várias coisas vão acontecendo e na última hora eu fechei algumas portas importantes, como por exemplo a do Borussia, que era uma oferta muito boa, mas eu não senti meu coração, mesmo tendo a mesma coisa da torcida (apaixonada pelo clube), mas eu não senti aquela paixão de falar 'eu quero ir para o Borussia'", disse.

Pouco antes, de janeiro até março, o lateral da seleção brasileira na Copa América foi procurado pelo City, mas as conversas não avançaram. Teve ainda interesse do Lyon, com direito a ligação de Juninho Pernambucano, atual diretor do clube francês.

"De janeiro até março eu tive o Manchester City, mas acabou não concretizando. Teve a ligação do Juninho Pernambucano para o Lyon, mas eu falei que só responderia depois da Copa América e eles acabaram contratando um lateral. Teve Turquia, China e vários países que ligaram, mas nenhuma delas encheu o coração naquele momento", acrescentou.

Na janela de transferências de um ano atrás, Filipe Luís ficou próximo de ir para o Paris Saint-Germain. A equipe, que atualmente conta com três brasileiros, Neymar, Thiago Silva e Marquinhos, só não contou com mais um porque o jogador preferiu respeitar o Atlético, com quem ainda tinha, à época, um ano de contrato.

"Foi diferente, porque eu tinha contrato com o Atlético e veio uma oferta absurda, daquelas que não pode recusar. Eu passei para o Atlético, falei: 'Se vocês me deixarem sair, eu agradeço muito e tudo mais'. Até porque o Gabi tinha acabado de sair livre, mas eles falaram que não, que era impossível sair livre, que eles teriam que contratar outro lateral e não havia tempo para isso. Eu também não iria brigar com o Atlético, e acabou que não avançou, mas realmente teve a oferta e eu estive perto", completou.