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América-MG questiona ausência em lista da Caixa, e cobra explicações

19/01/2016 16h03

A oficialização da Caixa Econômica Federal aos patrocínios de futebol em 2016 não foi bem recebido por todos os clubes. Um dos presidentes do América-MG, Marco Antônio Batista questionou, em entrevista nesta terça-feira ao "Estado de Minas", a ausência do clube na lista pulgada pelo banco estatal:

- O América já havia sido avisado da aprovação, pois apresentou todos os requisitos necessários. Fui a Brasília com todas as informações, todos os compromissos bem detalhados e ouvi do pessoal que cuida dessa área na Caixa Econômica Federal que tudo estava certo. O conselho de administração tinha grande expectativa quanto ao fechamento, e só não oficializou porque realmente faltava a chamada assinatura. Fizemos tudo que tinha para ser feito e recebemos, de maneira muito negativa, essa situação.

O dirigente revelou que aguarda novo posicionamento da Caixa, e disse que "erro de 2015 não pode se repetir":

- Queremos acreditar que haverá uma segunda publicação dos acordos e que a Caixa não cometerá o mesmo erro do ano passado. Em 2015 foi prometido da mesma forma e não foi feito. Este ano nós fomos convidados por eles e apresentamos a proposta. Junto de nós, o Santa Cruz e outros dois clubes também deixaram tudo encaminhado. E eu tenho certeza que o presidente do Santa Cruz (Alírio Moraes) está tão surpreso quanto nós aqui no América.

Batista afirmou que a ausência do Coelho na lista pulgada nesta 

- Assim que saiu a pulgação do documento, consultamos o setor da Caixa que cuida dessa área de patrocínio. A reação deles foi de surpresa, da mesma forma que nós. Tivemos apoio geral, inclusive político. Por isso, a notícia nos causou tamanha estranheza. Mas vamos esperar uma segunda publicação.

Mesmo ainda em compasso de espera, o dirigente não descartou que o América-MG busque outras alternativas de patrocínio master:

- Quero deixar o recado para a torcida e pedir para que todos fiquem tranquilos. Isso nos pegou de surpresa, mas não ficaremos parados. Se a negociação não ocorrer, vamos procurar outros patrocinadores com valores até maiores. A vida segue. O América é uma instituição centenária e que merece respeito.