Huracán, reforçado, busca repetir 2015 e avançar à fase de grupos
O Huracán viveu temporada proveitosa em 2015. No primeiro semestre fez uma campanha digna na Libertadores (avançou à fase de grupos eliminando o Alianza de Lima, caiu no grupo do Cruzeiro e não avançou às oitavas), escapou do rebaixamento no Argentino e, pela primeira vez, decidiu um título continental, a Copa Sul-Americana. Acabou como vice-campeão, mas foi favorecido pelo critério argentino para a qualificação à Libertadores: graças a este segundo lugar virou representante hermano na primeira fase.
Para buscar uma vaga na fase de grupos - e enfrentar Peñarol, Atlético Nacional e Sporting Cristal - o "Globo" terá de passar pelo Caracas FC, num confronto que se desenha muito equilibrado. O primeiro jogo será na Argentina nesta terça-feira, e a partida de volta ocorrerá no dia 9, na Venezuela.
O time vem reforçado. Chegaram Carlos Araujo, Matías Fritzler, Mariano González, Chacana e Diego Mendoza. Este último, inclusive, terá um papel importante logo na estreia. Afinal, como o astro maior da equipe, o goleador Ábila, está suspenso da partida de estreia, será Mendoza o responsável em comandar o ataque.
O esquema tático usado por Eduardo Domínguez é 4-2-3-1. O ponto forte do Huracán é que a espinha dorsal de 2015 está mantida. Da equipe que perdeu a final da Copa Sul-Americana para o Independiente Santa Fe, só foi embora o Federico Vismara (agora no Racing).
O Globo é uma equipe que, desde a chegada de Domínguez, não apenas respeita as suas ideias como manda muito bem com a bola e aposta na capacidade de Ábila como goleador. O ponto fraco é que o time ainda se ressente de um elenco qualificado. Mesmo com os reforços há a nítida sensação da falta de substitutos à altura dos titulares.
Para o primeiro duelo com o Caracas o time deve ser: Marcos Díaz; José San Román, Martín Nervo, Federico Mancinelli, Luciano Balbi; Mauro Bogado, Matías Fritzler; Cristian Espinoza, Daniel Montenegro, Patricio Toranzo; Diego Mendoza.
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