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Cobresal, o rival do Timão na estreia da Libertadores, merece respeito

Estádio El Cobre, do Cobresal, foi erguido no meio do deserto em El Salvador - Reprodução
Estádio El Cobre, do Cobresal, foi erguido no meio do deserto em El Salvador Imagem: Reprodução

16/02/2016 02h45

O Cobresal é uma equipe de pequeno porte do futebol chileno, da acanhada cidade de El Salvador, no Norte do país. Disputa apenas a sua segunda Copa Libertadores e, pela história, entra como o mais fraco dos participantes do Grupo 8, o mesmo de Corinthians, seu primeiro adversário nesta quarta-feira, Cerro Porteño e Santa Fe. Mas o Cobresal tem o status de ter sido um dos campeões chilenos da temporada. Venceu o Clausura (seu primeiro título relevante), encerrado em junho de 2015. E com autoridade, pois derrotou Universidad Catolica e Colo Colo e empatou com a La U durante a campanha vencedora.

Com a conquista do Clausura e a vaga assegurada na Libertadores, o time passou a focar na preparação para a competição continental e foi apenas regular no Apertura (nono lugar, seis vitórias e nove derrotas). Mas a diretoria conseguiu cumprir o seu objetivo, que era de perder o menor número possível de jogadores e manter a  base que surpreendeu no Clausura, além da chegada de reforços pontuais: Javier Grbec e Rodrigo Ureña.

Seu treinador é Dalcio Giovagnoli e ele normalmente coloca o time no 4-5-1, dando liberdade para o atacante Cantero, um dos destaques do elenco e goleador eficaz. Mas tudo gira mesmo em torno do meia-atacante Johan Fuentes, cérebro e alma do Cobresal que espera avançar de fase pela primeira vez (em 1986, o time venceu um jogo, empatou cinco, e, embora invicto, terminou em terceiro lugar de seu grupo).

A escalação ideal dos chilenos, e provavelmente aquela que estará em campo contra o Corinthians na estreia das equipes na Libertadores, é: Cuerdo; Jerez, Salazar, Escalona, López; Ureña, Sarabia, González, Acuña, Fuentes; Cantero.