Inspirado em ídolo, Balbuena explica não a rival: 'Eu preferi o Corinthians'
Fabián Balbuena foi apresentado como novo reforço do Corinthians na tarde desta sexta-feira e já chegou falando grosso ao CT Joaquim Grava. Aos 24 anos, o zagueiro paraguaio é o décimo reforço contratado pelo clube para 2016, e teve que negar uma investida do rival São Paulo para poder vestir a número 4 do Timão, valorizada por seu ídolo - e conterrâneo - Carlos Gamarra, jogador do clube no fim dos anos 90. Ao lado do diretor adjunto de futebol do clube, Eduardo Ferreira, que foi justamente quem tornou público o interesse do rival, Balbuena explicou a opção pelo Corinthians pelos próximos três anos.
- A pergunta que você está fazendo eu vou responder com uma só frase: eu preferi jogar no Corinthians - sintetizou, antes de completar.
- Muitos fatores pesaram para eu jogar no Corinthians, inclusive o trabalho de Tite, um treinador conhecido mundialmente. Agora estou à disposição para ajudar a equipe. Mas não quero mais falar desse assunto de São Paulo. Preferi, dei minha palavra ao Corinthians, e minha palavra é o que conta. Hoje estou aqui e vou defender essa camisa às últimas consequências - disse Balbuena.
O nome do paraguaio surgiu a partir de uma indicação da comissão técnica após a venda de Gil para o Shandong Luneng, da China. Após a recomendação, o departamento científico do clube levantou estatísticas detalhadas sobre Balbuena e a diretoria se movimentou para acertar a contração por cerca de R$ 6 milhões pelos 100% dos direitos econômicos. Durante a negociação, o São Paulo tentou atravessar e foi duramente criticado por Eduardo Ferreira.
Agora jogador do Timão, o paraguaio terá que disputar posição com os titulares Felipe e Yago, além de Vilson e Pedro Henrique, em busca de uma oportunidade na equipe.
- Muitos jogadores do ano passado saíram, mas há contratações, e jogadores que podem assumir essa responsabilidade. Estou aqui para isso, para dar 100% e buscar minha chance. Tem muita gente boa e eu espero somar à equipe. Os jogadores não jogam mais com nome, ninguém leva nome em consideração. Preciso mostrar nos treinamentos que posso ser titular do Corinthians, até porque ainda não me considero um atleta experiente, e sim alguém que trabalha, treina e se sacrifica para ser melhor. Vou trabalhar duro para defender até a morte a camisa do Corinthians e ajudar o Tite - sentenciou Balbuena, de fala muito acelerada, e que mostrou ainda não estar adaptado à língua portuguesa.
O paraguaio, que chegou à sala de imprensa do CT Joaquim Grava carregando uma garrafa térmica e uma cuia de tereré, bebida típica de seu país, tem chances de estrear pelo Corinthians neste domingo. Quatro dias depois da estreia na Copa Libertadores, o técnico Tite deve preservar os titular no compromisso diante da Ferroviária, na Arena da Fonte Luminosa.
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