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Fábio analisa momento do Cruzeiro e pede à torcida para não vaiar o time

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

04/03/2016 16h08

Já são mais de dez anos no clube, 674 jogos disputados e oito títulos conquistados. Toda essa bagagem garante a Fábio a autonomia para falar em nome do grupo do Cruzeiro e fazer uma análise do atual momento. Em entrevista coletiva concedida na Toca da Raposa II, o capitão comentou a evolução da esquadra celeste comandada por Deivid e afirmou que através de muito trabalho o time conseguirá realizar boas atuações na temporada.

- Temos que analisar de uma forma bem transparente. Tínhamos uma equipe que se encaixou dentro do pouco período do Mano (Menezes), foi um trabalho bem consistente. Deu confiança ao torcedor, proporcionou ganho de pontos, buscamos outros objetivos na competição. Houve mudanças, formação de um grupo novo, muitas contratações, poucos jogadores que estiveram nos últimos três anos. E agora novo trabalho, efetivando o Deivid, achamos que seria rápido o encaixe. Temos que trabalhar mesmo, respeitar o torcedor e tentar melhorar o mais rápido possível - ponderou.

Acostumado com a exigência da torcida, o camisa 1 explica que os demais companheiros também estão preparados para a cobrança.

- A pressão, a cobrança, tudo é exercido dentro do Cruzeiro, numa proporção cada vez maior. Estamos aí há alguns anos e passamos essa experiência aos que estão chegando. Ano passado sofremos uma pressão. Um vai conversando com o outro, e isso vem sendo passado aos novos jogadores. A equipe está acostumada a ter bons elencos, sempre preparada para essa cobrança. Vejo de forma natural. Depois que acaba um jogo, a torcida tem direito de vaiar e cobrar, mas dentro do jogo deve apoiar. Se não for satisfatória a atuação, pode cobrar depois do jogo e pressionar os jogadores a ter um melhor rendimento - acrescentou.