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Ídolos do Cruzeiro exaltam Perfumo e dão adeus a ex-zagueiro argentino

11/03/2016 13h25

A comoção pela morte de Roberto Perfumo, na noite de quinta-feira, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), chegou aos seus ex-companheiros de Cruzeiro. No dia seguinte à partida do ex-defensor e comentarista esportivo, que tinha 73 anos, ídolos que atuaram na equipe celeste durante a década de 1970 exaltaram ao LANCE! a postura de Perfumo dentro de campo e fora das quatro linhas. 

WILSON PIAZZA - Ex-volante, campeão da Copa do Mundo de 1970 com a Seleção Brasileira, vencedor da Copa Libertadores de 1976 e da Taça Brasil de 1966 com o Cruzeiro

Chega a surpreender a perda de um grande amigo como o Perfumo. Uma pessoa extremamente educada, um grande companheiro que logo que chegou ao Cruzeiro quis se adaptar, e ajudou a manter a nossa equipe como uma verdadeira família.

Em campo, o "Pibe", que era como a gente o chamava, tinha um potencial técnico muito grande e, em meio a um Cruzeiro que era um time de grande expressão, ajudava muito lá na frente. Ele e o Nelinho sempre subiam muito, o que até me dava um pouco mais de trabalho lá atrás, mas era sempre bom vê-los jogando com categoria.

Como ser humano, o Perfumo vai. Mas, sem dúvida, sua história no Cruzeiro, fica para sempre.

NELINHO - Ex-lateral-direito, campeão da Copa Libertadores de 1976 pelo Cruzeiro

Perfumo deixa grandes lembranças, não só como jogador, mas também como pessoa. Foi um dos melhores zagueiros que eu vi em campo, titular da seleção da Argentina, que ao mesmo tempo tinha qualidade e jogava duro, sem dar colher de chá. Não é à toa que o escolhi como beque central da minha seleção do melhor Cruzeiro de todos os tempos.

Além disto, era uma pessoa muito correta, muito sincera fora de campo, e tinha muita atitude. É uma tristeza ver a forma como aconteceu a morte dele. Mas fica a nossa saudade.