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"Seria muito bom não enfrentar os Estados Unidos nas quartas", diz Magnano

11/03/2016 15h53

A análise do técnico Rubén Magnano, da Seleção Brasileira masculina de basquete, até parece óbvia. Mas após o sorteio das chaves para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, na Suíça, faz todo o sentido. Afinal, após ficar em um grupo complicado, com Espanha Lituânia, Argentina, Nigéria e um time vindo do Pré-Olímpico Mundial, o Brasil pode até enfrentar os americanos nas quartas de final da competição.

"Seria muito bom não enfrentar os Estados Unidos nas quartas de final. Mas se tiver que ser, vamos jogar e fazer o melhor possível. Volto a frisar, o mais importante é o Brasil estar bem e realizar uma boa campanha na primeira fase", avaliou o treinador.

Magnano fez uma avaliação sobre a chave do Brasil. E mostrou estar bem atualizado em relação aos rivais.

"Acho que a forma de sorteio dos Jogos Olímpicos deixa os grupos fortes e equilibrados. Já temos na nossa chave o campeão e o vice da Europa, Espanha e Lituânia, um eterno rival, a Argentina, e o campeão da África, a Nigéria. Independentemente da definição do quinto adversário, que virá do Pré-Olímpico Mundial, é um grupo muito forte. Agora, temos de focar na nossa preparação e trabalhar para qualificar da melhor forma a nossa seleção", destacou o comandante da Seleção.

Os brasileiros estreiam nos Jogos Olímpicos contra a Lituânia, no dia 7 de agosto. Depois, os adversários serão: Espanha (dia 9), um time do Pré-Olímpico mundial (11), Argentina (13) e, por último, a Nigéria (15).

"A Lituânia é um adversário muito duro, que tem um excelente retrospecto nas principais competições, tem um trabalho muito bom e uma defesa forte", declarou o técnico.

Antonio Carlos Barbosa, comandante da Seleção Brasileira feminina, também fez uma análise do grupo sorteado nesta sexta-feira. A equipe vai ter pela frente na primeira fase: Austrália, Japão e três equipes vindas do Pré-Olímpico mundial.

"Olimpíada não tem jogo fácil, porque as seleções passam por eliminatórias continentais e, depois, por um Pré-Olímpico mundial. O sorteio é dirigido para manter o equilíbrio de forças, Divididos em seis potes, baseado em ranking e múltiplas performances. Não há escolha de grupo. Vejo que uma estreia contra a Austrália pode definir o grupo, claro que será um jogo importantíssimo. A Austrália hoje é a segunda força do mundo. O Japão é um basquete de muita velocidade, precisão de arremesso, paciência, muito corte e bola por fora para o chute. Mas eles ainda possuem uma dificuldade de estatura", disse o treinador.