Atlético sobrevive a Munique e vai à final da Liga dos Campeões
Ferido, destroçado, jamais vencido. Esse gigantesco Atlético de Madrid chega à final da Liga dos Campeões da Europa pela segunda vez em três temporadas. A classificão veio em uma sangrenta batalha contra o Bayern de Munique, nesta terça-feira, na Allianz Arena. A derrota por 2 a 1 não foi suficiente para tirar o prêmio dos bravos guerreiros comandos pelo General Diego Simeone.
O placar agregado da semifinal ficou em 2 a 2. Foi o gol marcado por Grizemann que carimbou a passagem do Colchonero para Milão. Oblak, com grandes defesas, também merece o panteão dos heróis.
A cada jogador do Bayern de Munique com a bola, perto da área do goleiro Oblak, dois do Atlético de Madrid apareciam na marcação. O "milagre" da multiplicação fez o Atlético de Madrid passar incólume pela pressão do adversário nos primeiros 15 minutos da partida e ainda arriscar duas vezes de fora da área.
Com 70% de posse de bola, o Bayern de Munique foi criando "antídotos" contra a retranca dos Colchoneros. Müller e Lewandowski começaram a se infiltrar por trás da defesa colchonera. Em jogada que contou com a participação dos dois atacantes, o polonês teve a primeira grande chance do jogo. Oblak fechou o ângulo e fez a defesa.
O bombardeio alemão prosseguiu. Parecia uma divisão da Panzer na época da Segunda Guerra Mundial. O Atlético não aguentou. Xabi Alonso, de falta, contou com a ajuda do zagueiro Giménez para abriu o placar. O zagueiro uruguaio estava querendo mesmo ficar marcado como o grande vilão da batalha. No lance seguinte, um agarrão infantil em Javi Martínez dentro da área fez o árbitro, sem pestanejar, marcar pênalti. Müller cobrou. Oblak espalmou e livrou a cara do companheiro.
O primeiro tempo terminou com um Bayern avassalador e um Atlético tímido e acuado e sem nenhuma ação ofensiva. A bola queimava nos pés dos espanhóis.
O Atlético voltou para o segundo tempo com um atacante (Carrasco) no lugar de um volante (Augusto Fernández). Bastaram nove minutos para os rojiblancos saírem do inferno para o paraíso. Fernando Torres lançou Griezmann, que sozinho, tocou na saída de Neuer. O gol, certamente, aumentou a confiança dos visitante.
O Bayern de Munique sentiu, mas não diminuiu o ímpeto. Havia tempo. Oblak foi salvando o Atlético enquanto pôde. A solução foi colocar a bola na área. Em cruzamento de Coman, Vidal ganhou de Filipe Luis, e desviou para Lewandowski recolocar os bávaros em vantagem. A série esquentou e entrou nos momentos mais dramáticos para ambos os times.
Javi Martínez derrubou Fernando Torres fora da área. O árbitro assumiu a responsabilidade e deu pênalti. O espanhol bateu para a defesa de Neuer. O Bayern estava vivo e voltou a apertar. No gol do Atlético, Oblak pegava até pensamento.
O Atlético resistiu bravamente e está vivo. Mais forte do que nunca.
FICHA TÉCNICA
BAYERN DE MUNIQUE 2 x 1 ATLÉTICO DE MADRID
Local: Allianz Arena, em Munique (ALE)
Data e hora: 3 de maio de 2015, às 15h45 (horário de Brasília)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR)
Auxiliares: Çem Satman (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartão Amarelo: Javi Martínez (BAY); Giménez (ATL)
Cartão Vermelho:
Gols: Xabi Alonso, 31'/1ºT (1-0); Griezmann, 9'/2º (1-1); Lewandowski, 28'/2ºT (2-1)
BAYERN DE MUNIQUE: Neuer, Lahm, Javi Martínez, Boateng e Alaba; Xabi Alonso, Vidal, Douglas Costa (Coman, 28'/2ºT) e Ribéry; Müller e Lewandowski. Técnico: Pep Guardiola.
ATLÉTICO DE MADRID: Oblak, Juanfran, Godín, Giménez e Filipe Luís; Augusto Fernández (Carrasco, Intervalo), Gabi, Saúl e Koke (Savic, 48'/2]T); Griezmann (Thomas, 36'/2ºT) e Fernando Torres. Técnico: Diego Simeone.
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