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Com o passado como aprendizado, Botafogo volta a jogar pelo Brasileiro

15/05/2016 08h00

A partida deste domingo, contra o São Paulo, marca a volta do Botafogo ao Campeonato Brasileiro. Com o clube em reconstrução e apostando em jovens valores, o jogo das 11h deste domingo, no Raulino de Oliveira, é o primeiro passo do Alvinegro em busca de uma campanha tranquila e, por que não, surpreendente. E as semelhanças e divergências surgem quando comparado com 2004, ano que marcou o primeiro acesso do Botafogo à Série A. O site do LANCE! transmite a partida em tempo real.

As coincidências vão desde a um clube que passa por uma reformulação completa (após 2002 e 2014, anos dos respectivos rebaixamentos) até ao novo presidente - Carlos Eduardo Pereira - que, assim como Bebeto de Freitas em 2004, estreia neste domingo na Série A. Ambos os times não tinha nenhum grande destaque técnico nos jogadores de linha - Jefferson esteve presente em ambos os anos - e eram compostos por atletas de menor custo financeiro.

Em compensação, a campanha do time deste ano reforça também as diferenças entre os elencos. O Botafogo fez uma boa campanha no Campeonato Carioca, sendo vice-campeão. Em 2004, não chegou as semifinais de nenhum dos turnos do torneio. O time daquele ano era composto por jogadores mais velhos e rodados, diferente da garotada presente no elenco do Botafogo de hoje. E a situação financeira está melhor, com os salários em dia.

Agora, a expectativa é por um Brasileiro mais tranquilo, sem o sofrimento de 2004, quando escapou do rebaixamento somente na última rodada, diante do Atlético-PR. Foi o que destacou Bruno Silva, que comentou as suas expectativas para o início do campeonato nacional e previu o Botafogo surpreendendo:

- É um campeonato que vamos perder muitos jogadores, seja por lesões ou cartões. Precisamos mostrar a força do nosso elenco. Sabemos que a diretoria está correndo atrás de reforços, mas já com o que temos hoje vamos brigar na parte de cima da tabela. Pelo o que estamos jogando, temos confiança. Não é sorte, é trabalho. Podemos oscilar, é normal. Mas vamos surpreender quem acha que o Botafogo vai ficar na parte debaixo - completou o volante.