Falta de material e atraso deixam claro problemas do Flu com Dryworld
No fim do ano passado, o Fluminense surpreendeu ao rescindir o contrato de parceria de mais de uma década com a Adidas para acertar com a canadense Dryworld, que chegava ao mercado brasileiro. No início, tudo parecia ser muito vantajoso ao Tricolor. Os canadenses pagariam muito mais do que a antiga fornecedora. Além disso, caso o Flu atingisse algumas metas postas em contrato, levaria um bônus financeiro.
O primeiro problema a se tornar público foi logo no lançamento das camisa feitas pela Dryworld. O escudo e o logotipo da marca estavam muito distantes e a torcida reclamou. O clube aceitou, a marca também. Problema solucionado. Alguns meses se passaram e a distribuição do material começou a ser o maior dos problemas. Nada da nova camisa nas lojas e nem nas Laranjeiras. A base do clube segue utilizando camisa da Adidas, antiga fornecedora.
No profissional, o problema escancarou quando o frio chegou no Rio de Janeiro. A baixa nas temperaturas fizeram com que comissão e jogadores buscassem agasalhos. E os casacos utilizados foram os antigos, fornecidos pela Adidas. A Dryworld ainda não forneceu, por exemplo, gorros, luvas e calças de moleton de treinamento.
Atraso no pagamento
Além dos problemas de distribuição dos materiais, o Fluminense ainda tem sofrido na hora de receber os pagamentos por parte da nova parceira. Segundo o jornal O Globo, a cota anual é de cerca de R$ 13,5 milhões, com possibilidade de chegar perto de R$ 20 milhões caso metas esportivas e comerciais sejam alcançadas. No entanto, esse pagamento está atrasado em três meses.
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