Luizão lembra 'marca histórica' do Palmeiras-96 e duvida de repeteco
No dia 2 de junho de 1996, o Palmeiras venceu o Santos e conquistou o Campeonato Paulista de forma antecipada. O triunfo por 2 a 0, em pleno Parque Antárctica, assegurou que a torcida alviverde soltasse o grito de "campeão" antes do esperado. Naquele momento, os números já mostravam que o título era incontestável - 25 vitórias em 28 jogos. A taça veio, mas a partida também ficou marcada pelo feito do atacante Luizão, responsável por anotar o centésimo gol da vitoriosa campanha palmeirense.
"- Eu tive a felicidade de fazer o centésimo. Todo mundo comemorou, a jogada foi muito bonita. Djalma tocou para Müller, que tocou para Rivaldo. Ele chutou, o goleiro rebateu e eu fiz o gol. Lembro que todos vieram me abraçar. O time inteiro queria alcançar essa marca histórica", contou o ex-jogador ao "Lance".
O torneio, à época, era disputado em dois turnos de pontos corridos. Os melhores colocados de cada turno disputariam a final para decidir a taça. Mas o time de Vanderlei Luxemburgo atropelou os adversários e fechou o certame com 28 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, com 27 vitórias, dois empates, apenas uma derrota e 102 gols anotados - Cléber marcou o segundo contra o Peixe e Galeano fechou a conta na última rodada, contra o XV de Jaú. Luizão lembra que, no início, o elenco não fazia ideia de que poderia chegar onde chegou.
"O jogador nunca faz ideia de que a conquista pode ser tão expressiva. A gente não tinha noção do que aquele time poderia fazer, foi encaixando jogo a jogo. No fim, a torcida não perguntava mais se ia ganhar, mas de quanto ia ser."
O autor do gol de número 100 teve passagens marcantes por outros clubes - jogou em grandes equipes como o Guarani-94, Vasco-98, Corinthians-99, São Paulo-05 - mas não esconde a satisfação pelo reconhecimento do título de 1996, mesmo duas décadas depois. Ciente da força daquele elenco, Luizão duvida que algum clube seja capaz de repetir o feito nos dias de hoje.
"Acho difícil. As equipes prezam mais pela parte física do que técnica, estão mais preocupados em marcar do que atacar. A parte técnica fica prejudicada. Aquela equipe jogava para frente", concluiu.
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