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Confusão e gás de pimenta atrasam 2º tempo de clássico em Brasília

05/06/2016 17h36

Mais uma vez o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, foi palco de uma confusão envolvendo torcedores organizados. Desta vez os protagonistas foram membros de uniformizadas de Flamengo e Palmeiras, dispersos somente com o uso de gás de pimenta por policiais militares. O cheiro do produto, porém, fez o início do segundo tempo atrasar.

A partida já estava empatada em 1 a 1 graças aos gols de Gabriel Jesus e Alan Patrick quando o tumulto começou, no intervalo, com conflitos também do lado de fora do estádio. Alguns dos organizados palmeirenses deixaram o setor reservado a eles no anel superior da arena e foram encontrar os flamenguistas nos corredores, onde as brigas começaram.

Os policiais militares conseguiram separar os grupos com cassetetes e sprays de gás de pimenta, até que a maioria dos uniformizados voltasse a seus setores no Mané Garrincha. O problema é que torcedores comuns, incluindo crianças, passavam pelos corredores e fugiram desesperados para retornar aos assentos. Até quem estava sentado nas áreas de torcida mista se sentiu mal.

Quando os jogadores retornaram para o segundo tempo, muitos também foram afetados pelo gás de pimenta, que demorou a se dissipar devido à cobertura do Mané Garrincha. O goleiro Fernando Prass, por exemplo, precisou receber atendimento médico, obrigando o árbitro Dewson Freitas a atrasar a etapa final em quase 15 minutos.

Há 12 dias, um episódio semelhante aconteceu durante partida do Vasco da Gama contra o Vila Nova pela Série B do Campeonato Brasileiro. Confusão entre os próprios vascaínos foi contida pela PM também com gás de pimenta, obrigando o jogo a ser paralisado.