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Cruzeiro tem pior início no Brasileiro da era dos pontos corridos

07/06/2016 07h05

O torcedor do Cruzeiro tem sofrido nesta temporada. Eliminações na fase de grupos da Copa da Primeira Liga e na semifinal do Campeonato Mineiro, troca de treinador e zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro - ocupa a 18ª colocação -, com a pior campanha do clube em seis rodadas desde o início da era dos pontos corridos, no ano de 2003.

Os cinco pontos conquistados são frutos de um aproveitamento de apenas 27,8% dos pontos. Até mesmo em 2011, quando escapou do rebaixamento na última rodada - com o histórico 6 a 1 no rival Atlético-MG -, o início cruzeirense foi superior: seis pontos e 33,3%.

Tal desempenho fez com que o técnico Paulo Bento, que soma apenas uma vitória em cinco jogos à frente do time, mudasse o foco do seu início de trabalho.

- O objetivo definido pelo clube era tentar fazer melhor do que aquilo que se fez o ano passado e tentar chegar a esse objetivo (G4). Agora, pra mim, o mais importante é tentar amealhar o maior número de pontos para sair dessa situação em que estamos - disse o português.

Paulo Bento ainda busca se adaptar ao futebol brasileiro e, ao mesmo tempo, definir um time ideal para o Cruzeiro, que ainda não foi repetido sob o seu comando. Nos dois últimos jogos, por exemplo, ele apostou em um meio de campo com Lucas Romero, Henrique, De Arrascaeta, Robinho e Elber. Já o ataque teve Willian como titular em quatro jogos e Riascos iniciando uma vez. A produção ofensiva, no entanto, segue deixando a desejar.

A TEMPORADA DA RAPOSA

Deivid de técnico

O Cruzeiro apostou na efetivação de Deivid como técnico, mas demitiu o ex-atacante após a eliminação para o América-MG no Campeonato Mineiro.

As contratações

São, até o momento, 12 contratações feitas. De todos, apenas Lucas, Bryan e Lucas Romero são titulares atualmente e Sánchez Miño, primeiro a ser anunciado, já deixou o clube.

Recusas e aposta

Após demitir Deivid, a diretoria do Cruzeiro buscou Jorginho e, depois, Ricardo Gomes. Sem sucesso, apostou em Paulo Bento, que estava afastado do futebol desde a Copa de 2014, quando comandou Portugal.