Antes 'bravo', Kelvin agora agradece calma de Bauza no São Paulo
É difícil, atualmente, imaginar o São Paulo e não pensar em Kelvin como peça essencial para a equipe de Edgardo Bauza. Foi com o camisa 30 na ponta direita que o Tricolor conseguiu se reerguer na temporada, começando com o 6 a 0 sobre o Trujillanos (VEN) pela Copa Libertadores da América. Ali, o atacante ganhou vaga como titular e não deixou mais o time.
"O time deu uma crescida, mas não só depois que entrei. Todos jogadores compraram a ideia, antes as coisas não estavam dando certo. Todo mundo começou a render mais, se doar mais dentro de campo, não foi só porque entrei. Minha parcela é que, quando o adversário está fechado, consigo ir para cima. Isso faz a diferença", exaltou o ex-palmeirense.
A passagem pelo São Paulo, porém, não reservou somente bons momentos a Kelvin. Logo que chegou emprestado pelo Porto (POR) - até o fim do ano, o atacante foi relacionado para clássico contra o Corinthians e imaginava ter uma sequência na equipe. O problema é que as chances demoraram dois meses para aparecerem e Kelvin precisou controlar os nervos.
"Foi difícil, fiquei bravo porque não estava tendo oportunidades. Mas ele teve calma comigo, sabia que eu não estava em forma, não tinha feito pré-temporada. Aprendi com ele, estou aprendendo a cada dia mais. Estou passando confiança e ele está confiando mais em mim. Tenho muito para aprender ainda. Se continuar desse jeito, vou evoluir mais", avisou.
Kelvin agora soma 20 partidas pelo São Paulo, com duas assistências e dois gols marcados. O atacante foi titular em 11 dos últimos 13 jogos do Tricolor, saindo do banco de reservas nos outros dois. É a maior sequência do elenco.
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