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'Cabeça e gana' levam Lugano ao quarto jogo seguido, diz Bauza

Uruguaio passou por processo de recondicionamento físico na chegada ao SP - Eduardo Anizelli/Folhapress
Uruguaio passou por processo de recondicionamento físico na chegada ao SP Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

10/06/2016 13h44

Pela primeira vez desde que chegou ao São Paulo, em janeiro, Diego Lugano disputará quatro partidas em sequência. A série, iniciada contra o Palmeiras no dia 29 de maio, terá o quarto e inédito capítulo neste sábado, às 21h, contra o Atlético-PR, no Morumbi. Para Edgardo Bauza, o feito que será alcançado na sétima rodada do Campeonato Brasileiro é fruto da concentração de Dios.

"Quando a cabeça quer e se propõe algo, sempre se conquista as coisas. E Lugano é deste tipo de jogador. Tem uma cabeça e uma gana que supera dores, problema de coluna... Temos falado com ele, treinamos forte e ele respondeu bem. Que siga fazendo bons jogos como tem feito", destacou.

Depois de bater o Palmeiras por 1 a 0, o uruguaio foi titular na derrota por 1 a 0 para o Figueirense e no triunfo, de novo por 1 a 0, sobre o Cruzeiro. Nos três primeiros jogos, o máximo que o zagueiro de 35 anos teve foram três dias de intervalo para se recuperar. Agora, o tempo foi de uma semana, algo raro em um calendário apertado como o do Brasileirão.

"Os técnicos daqui já estão acostumados, nem reclamam mais. Para mim é novidade, nunca tive tantos machucados de uma vez na carreira. Estamos acomodando nossa metodologia de trabalho para que eles cheguem bem aos jogos e se recuperem rápido. Mena, aparentemente, tem uma ruptura muscular e queremos tratá-lo (a lesão aconteceu durante a Copa América Centenário, pelo Chile). Não temos Hudson, Wesley, Carlinhos...", lamentou Patón, sem citar ainda Michel Bastos, em fase final de recuperação de lesão.

Se na defesa Bauza está tranquilo com o rendimento da dupla formada por Lugano e Maicon, no ataque a segurança é transmitida por Jonathan Calleri. O argentino será titular pela primeira vez em 18 dias e tentará quebrar jejum de gols que dura 50 dias. O último tento de Jony foi no empate em 1 a 1 com o The Strongest (BOL), na última rodada da fase de grupos da Libertadores.

"Todos os artilheiros quando não marcam se sentem incomodados. O gol é a vida deles. Mas isso não me incomoda, porque ele oferece muito mais do que gols à equipe. O gol vai chegar já, já. Ele vai seguir buscando. Volta ao time, não está 100% e precisamos ver se vai aguentar os 90 minutos. Ele é nosso primeiro defensor, todos sabem disso", exaltou o treinador.