Topo

'Na frieza de CX10 e correria exagerada, Palmeiras ganha corpo'

12/06/2016 20h31

Cleiton Xavier entrou para mudar o Dérbi. Desta vez, menos por sua habilidade de organizar o meio de campo e mais por sua estrela. Bastou um minuto em campo para o camisa 10, frio, de cabeça, conseguir o que o Verdão, que jogou melhor no primeiro tempo, não fez nos primeiros 45 minutos de clássico.

A boa organização da etapa inicial não rendeu grandes frutos, pois o time não tinha boa saída de bola. Moisés, voluntarioso, movimentou-se muito, mas foi estabanado na conclusão das jogadas. A inédita dupla de zaga com Edu Dracena e Thiago Martins contou com a ajuda extra de Thiago Santos e deu seus sustos, mas a fraca jornada técnica do rival evitou o pior.

Na volta do intervalo, com Cleiton na vaga do apagado Róger Guedes, não deu nem tempo de analisar como o time se remontou. O gol saiu por uma virtude no início dos dois tempos: a marcação alta. Dudu roubou a bola, Moisés parou em Walter, e Cleiton Xavier definiu.

O 1 a 0 logo no início da segunda etapa fez com que o Palmeiras recuasse para usar os contra-ataques. Com Moisés mais recuado, Tchê Tchê (que fez um bom jogo) aberto pela direita e Dudu na esquerda, o Palmeiras conseguiu muitos contragolpes, mas desperdiçou todos. O time correu muito até o fim, mas de forma exagerada, pois ficou pouco com a bola no pé. Foi mais sofrido do que deveria ser, mas o Verdão venceu mais um clássico. A cada rodada, o Palmeiras se encorpa e mostra ter capacidade para brigar em cima.