Topo

Santos pressiona CBF por Damião, e Vasco quer definição até sexta-feira

Atacante enfrenta batalha jurídica com o Santos, dificultando acerto com Vasco - Alexandre Schneider/Getty Images
Atacante enfrenta batalha jurídica com o Santos, dificultando acerto com Vasco Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

04/07/2016 16h55

A novela da volta de Leandro Damião ao futebol brasileiro ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira. O centroavante, no Betis até semana passada, está em negociação avançada com o Vasco, que tinha expectativa de resolver o caso até o fim do dia. Porém, pela manhã, informou que o contrato de Damião com o Santos havia sido restabelecido pela Justiça. Agora, espera-se que se defina o capítulo final ocorra até sexta-feira.

O que na realidade aconteceu foi que Santos fez um requerimento ao Tribunal Superior do Trabalho, para que a CBF publique o restabelecimento do vínculo com Leandro Damião, que aconteceu em 29 de janeiro, quando as duas partes entraram em um acordo. O TST acatou o pedido e enviou um ofício à CBF para que o contrato seja publicado no Boletim Informativo Diário, o que deveria ter acontecido logo após o acordo na Justiça.

O acordo implica que o atacante tem 18 meses para atuar pela equipe que quiser, sendo que o Santos é obrigado a emprestá-lo. Neste período, o Alvinegro não é obrigado a pagar salários ao jogador, apenas o que deixou de pagar em 2015. Desta forma, para Leandro Damião ser emprestado, seu contrato com o Santos deve aparecer no BID. E cabe apenas ao centroavante escolher o seu destino. O Santos não tem poder de interferir em nada.

Leandro Damião entrou em consenso com o Vasco para receber cerca de R$ 300 mil de salário, o teto do clube e o que Nenê, o camisa 10, recebe. O vínculo tem que ser de 12 meses com a equipe de São Januário ou qualquer outra que ele decida ir. Depois deste período, caso o Vasco queira permanecer com o jogador se contratá-lo, aí sim terá que negociar com o Santos e desembolsar alguma quantia, já que o vínculo dele com o Peixe é válido até 2018.