Em lista de recomendações, Comitê Olímpico quer mais eventos mistos
Um dos primeiros passos para tornar o movimento olímpico mais igualitário foi tomado pelo próprio Comitê Olímpico Internacional (COI), com o lançamento da Agenda 2020 em 2014. O documento traz recomendações para as próximas edições das Olimpíadas e, entre elas, está o reforço na igualdade na gêneros.
"O COI trabalhará junto às Federações Internacionais para atingir uma participação feminina nos Jogos de 50%, e para estimular o envolvimento feminino no esporte criando mais oportunidades olímpicas", publicou a entidade na Agenda 2020.
Além disso, o COI quer ampliar o número de eventos mistos em Olimpíadas que, hoje, estão restritos a apenas quatro competições (vela, hipismo, tênis e badminton).
Isso já acontece nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputa na qual diversas provas possuem meninos e meninas competindo em igualdade, como os revezamentos mistos na natação, no triatlo e as disputas por equipes na esgrima, tênis de mesa e tiro com arco.
"O COI deve encorajar a inclusão de eventos mistos nos Jogos", completa o documento.
Ricardo de Moura, superintendente executivo da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), disse que o COI já pensa em acrescentar o revezamento misto na natação na Olimpíada de Tóquio, em 2020.
- Quando veio a Agenda 2020, essa era a tendência. Reinventar o esporte para que ele sobreviva - disse o dirigente ao LANCE!
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