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Números do Bota no estádio da Ilha em 2005 podem animar os alvinegros

05/07/2016 16h03

Sob as ordens do Botafogo até o fim deste ano, a Arena Botafogo pode ser um trunfo da equipe para o restante do Campeonato Brasileiro. Neste momento, a fase não é das melhores, uma vez que os comandados do técnico Ricardo Gomes estão em 15º lugar, com 15 pontos.

A intenção da diretoria alvinegra é que o Botafogo estreie no estádio, estabelecido na Ilha do Governador, no clássico contra o Flamengo, pela 15ª rodada do Brasileirão, marcado para o próximo dia 16. Na nova casa, o clube investiu cerca de R$ 5 milhões para abrigá-lo e tornar o local um alçapão.

Atualmente, tendo alternado entre três estádios (Raulino de Oliveira, Municipal de Juiz de Fora e Mané Garrincha), o Botafogo tem um pífio aproveitamento como mandante: apenas 42,8% em sete jogos até aqui. A ideia da cúpula alvinegra é que o rendimento melhores consideravelmente a partir de uma esperada identidade com a nova casa.

No entanto, atuar na Ilha não é novidade. Esta será a segunda vez que o Fogão mandará seus jogos na arena que pertence à Portuguesa. Em 2005, quando ainda não havia o estádio Nilton Santos (este, sim, administrado pelo Botafogo) e o Maracanã estava em obras, a equipe alvinegra teve um bom desempenho jogando na Ilha, mesmo terminando no meio da tabela (9ª colocação).

Em 20 jogos pelo Brasileirão daquele ano - que contava com 22 clubes -, o Botafogo venceu em 12 oportunidades, perdeu em quatro e empatou em outras quatro. Ou seja, um respeitável aproveitamento de 66,6%, além de 36 gols marcados e 21 sofridos (saldo positivo de 15).

Em suma: se depender dos números da última passagem do Botafogo pelo estádio Luso-Brasileiro, o rendimento do time comandado por Ricardo Gomes vai melhorar, ainda mais com o local, que poderá receber cerca de 15 mil pessoas, sendo um potencial caldeirão - devido à proximidade das arquibancadas do gramado.