Presidente do Milan confirma que venderá o clube a grupo chinês
O ex-primeiro ministro da Itália, Silvio Berlusconi, confirmou nesta terça-feira que vai vender o Milan para investidores chineses. Ele espera receber 400 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) nos próximos dois anos. O ainda mandatário do clube está confiante de que as tratativas sejam finalizadas após sair do hospital devido a uma operação cardíaca.
- Eu tive um período de 26 anos que durou 30. Minha preocupação é que nos últimos quatro anos não consegui fazer as coisas como no passado. A escolha que estou fazendo é importante. Quero dar o Milan a pessoas que possam fazer o clube uma potência novamente não só na Itália, mas na Europa e no mundo - disse Berlusconi, que é dono do clube há 30 anos.
Na temporada passada, o Milan foi mal das pernas dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o time ficou aquém das expectativas no Campeonato Italiano (terminou em sétimo) e não se classificou para as competições europeias pelo terceiro ano seguido. Nos bastidores, também não teve bom rendimento, com um déficit de 93,5 milhões de euros (R$ 343 milhões).
O grupo chinês que vai adquirir as ações do Milan tem como homem-forte Robin Li, fundador da "Baidu" - empresa de buscas pela internet - e considerado o sexto homem mais rico da China. De acordo com a revista "Forbes", o magnata tem fortuna avaliada em US$ 11,9 bilhões (R$ 39,1 bilhões). Já Berlusconi tem US$ 6,2 bilhões (R$ 20,4 bilhões).
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