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Piá comenta sobre prisão injusta e diz que ficou revoltado quando saiu

12/07/2016 22h01

O ex-jogador Piá foi o entrevistado do programa "Bola da Vez", do canal ESPN e falou sobre alguns assuntos, entre eles as vezes que foi detido. Primeiro o atleta disse que ficou revoltado quando ficou detido injustamente por 20 dias, depois de que a polícia lhe parou em uma blitz e achou uma bolsa suspeita.

- Eu fiquei desempregado, com problemas financeiros de de saúde e aí eu estava jogando master, quando vim jogar em São Paulo, onde conheci pessoas na favela. Elas me falaram que faziam uns negócios do banco, ganhava dinheiro e diziam "você ia ganhar também", aí fui com eles, mas um esqueceu uma bolsa no meu carro e em uma abordagem o policial pediu para revistar e achou a bolsa e me levou, mesmo eu falando que não era minha.

- Eu fui preso, fiquei 20 dias e saí. Quando eu saí me revoltei, aí foi quando eu fui atrás dos caras e como já tinha me ferrado e fui preso, eu decidi que queria fazer - completou.

Piá explicou que passava por uma fase difícil em sua vida, onde não tinha apoio de ninguém e por isso procurou as pessoas que tinham o prejudicado para entender como funcionava e fazer parte das ações em caixas eletrônicos.

- Foi um momento de fraqueza, de abandono. Eu ajudei muita gente, mas ninguém me estendeu a mão para nada. Eu precisava ajudar minha família, aí eu fui fazer. Entrava nos caixas eletrônicos e colocava um dispositivo que segurava o dinheiro das pessoas nos saques. Eu tirava depois, a pessoa reclamava que o depósito não caiu e o banco devolvia o dinheiro.

O ex-atleta falou sobre outras duas vezes em que foi pego, mas já praticando das ações. Na segunda, ele disse estar arrependido e agora quer focar em fazer o bem, trabalhar para seguir livre de envolvimentos em casos como esse.

- Quando eu fui fazer, uma pessoa viu, ligou para polícia e me levou. Eu não cheguei a instalar o dispositivo e acabei sendo preso por tentativa de assalto. Fiquei dois meses preso, saí e fui fazer. Fiz alguns, mas depois fui pego em Bauru, mas quando realmente tinha feito. Lá dentro eu prometi que nunca mais faria isso, se tiver que cortar cana para sobreviver eu vou fazer.