Árbitro vira 'inimigo número 1' e São Paulo prepara ofício à Conmebol
O chileno Patricio Polic virou persona non grata no São Paulo. Ele foi o árbitro da partida contra o Atlético Nacional (COL), pelo segundo jogo das semifinais da Libertadores. Ainda indignado com a atuação do homem do apito, o clube prepara um ofício para enviar à Conmebol. Sentiu-se totalmente prejudicado e pedirá providências à entidade.
O São Paulo ainda não digeriu o modo como foi eliminado. O técnico Edgardo Bauza demonstra um sentimento de amargura. O argentino disse depois da partida que não poderia falar o que sentia porque seria punido severamente. Ontem, abriu a entrevista coletiva ironizando o árbitro chileno, ao ser perguntado o que será do time a partir de agora na temporada.
- O mais importante de tudo é Polic não vai nos dirigir - disse Bauza, ainda inconformado.
O treinador disse que uma vitória no clássico de amanhã pode melhorar o astral, mas ressaltou que será difícil superar o baque.
- Ganhar o clássico sempre vai bem, mas não vai mudar a amargura que tivemos. Vai demorar um pouco para mudar por causa da forma. Vai ser uma boa partida, com duas equipes com ambições e oxalá possamos ganhar. Não só para a torcida, como para o grupo de atletas - disse.
A reclamação maior dos são-paulinos é com um pênalti não marcado em Hudson no fim do primeiro tempo e o modo como Polic conduziu o jogo. No segundo tempo, ele fez confusão ao expulsar Michel Bastos e depois voltar atrás. Acabou mostrando cartão vermelho para Lugano e Wesley, que saíram indignados.
O São Paulo também diz que há, nos últimos anos, uma série de erros a favor do Atlético Nacional. A reclamação é comum no continente.
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