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Gabigol pede tempo, e Modesto opina: 'Iria mais maduro daqui a um ano'

26/07/2016 16h47

O estafe de Gabigol não gostou das condições da primeira oferta feita pela Juventus, da Itália, de 20 milhões de euros (R$ 64,8 milhões). Mas mesmo assim, o empresário do jogador, Wagner Ribeiro, e seus pais, pediram um tempo para responder a proposta, segundo o presidente do Peixe, Modesto Roma Júnior, em nova entrevista coletiva dada nesta terça-feira, no CT Rei Pelé.

- A proposta está dentro da cláusula, não tenho que gostar. Por enquanto, acho que não deve interessar (ao Gabriel). Estou aguardando a resposta do estafe do atleta. O que eles pedem é um prazo para discutir. Tem o que discutir com a Juventus, porque a proposta veio para o Santos. Não fala de salário. Antes de aceitar ou não, o jogador tem que negociar - explicou o dirigente.

Na oferta de 20 milhões de euros (R$ 72 milhões), o Santos ficaria com 18 milhões de euros (R$ 64,8 milhões) por causa de uma cláusula de liberação que tem no contrato do atacante, que obriga o Alvinegro a liberá-lo por esse valor. No entanto, o acordo implica em Gabriel abrir mão de receber um valor proporcional à sua fatia, o que causou um impasse.

Questionado se este é o momento certo para o jovem de 19 anos se transferir para o futebol europeu, Modesto opinou:

- Não sou grande entendedor de futebol, esse é o professor Dorival. Entendo pouco de gente e administração. Acho que o Gabriel iria mais maduro daqui a um ano. Maturidade se adquire a cada dia. Quando mais tarde for, mais maduro estará. As coisas acontecem quando devem acontecer. Santos tem um elenco mais que um time. Ano passado seria terrível perder qualquer jogador. Conseguimos ir até o fim sem perder. Esse ano o grupo está mais maduro. Não quero perdê-lo. Prefiro que ele fique. Mas existe uma cláusula que compete a ele dizer se quer ir. Vamos respeitar a vontade do atleta e da família, eles comandam agora. Eles são pessoas sérias e responsáveis pela carreira - concluiu.

DIVISÃO DO DINHEIRO

Se o negócio for fechado em 20 milhões de euros. O Santos fica com 18, ou seja R$ 64,8 milhões. No entanto, está em litígio com o Doyen Sports, que possui 20% dos direitos o atleta, e até ocorrer uma resolução na Justiça, deve depositar R$ 12,69 milhões em juízo para o fundo maltês, valor equivalente a 20% que o fundo de investimentos detém. Gabriel ficaria com R$ 7,2 milhões.