Favoritos no vôlei de praia vão veem risco de ressaca do mar: 'Será bonito'
Candidatos a faturar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio-2016 no vôlei de praia, Alison e Bruno Schmidt não mostraram preocupação com o risco de ressacas atingirem a estrutura montada na Praia de Copacabana. A dupla, que está hospedada na Vila dos Atletas, começou a sentir o clima do palco das competições nesta segunda-feira, durante uma sessão de treinamentos.
- Podem ter certeza de que não vai acontecer ressaca. Vai ser tudo muito bonito. Isso aqui não está deixando a desejar em nada em relação a outras edições dos Jogos - afirmou Alison, que prometeu um banho de mar após os Jogos.
- Se rolar a medalha de ouro, vou levar as 12 mil pessoas para cair na água (risos). Morei aqui por sete anos e sei a energia daqui. É incrível.
Na tarde do último sábado, as ondas na altura do Posto 5 chegaram a 3 metros e atingiram uma estrutura erguida para abrigar estúdios de televisões estrangeiras, que transmitirão os Jogos. Foi a segunda vez que o problema atingiu a região.
A quadra central, com capacidade para 12 mil pessoas e 21 metros de altura no ponto mais alto, ainda passa por ajustes. A conclusão estava prevista para o dia 15 de julho, mas atrasou. Operários ainda trabalham para testar a iluminação e os assentos, mas nada que impeça o uso por parte dos atletas.
- Quem se adaptar mais rápido ao local levara vantagem. O vento é uma arma que você precisa saber usar - declarou Bruno, estreante em Olimpíada.
- É óbvio que vem um pouco de pressão e uma cobrança até exagerada, mas gostamos disso. Nos preparamos para essas situações e fico feliz que o nosso trabalho tenha credibilidade - disse Bruno.
O time está no Grupo A, ao lado de Ranghieri/Carambula (ITA), Doppler/Horst (AUT) e dos adversários da estreia, Binstock e Schachter (CAN), no sábado, às 11h.
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