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Caratecas vivem expectativa de participar das Olimpíadas... De 2020

02/08/2016 12h10

Enquanto aproximadamente 11 mil atletas se preparam para a disputa dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, alguns outros vivem a expectativa de poderem, um dia, fazer parte da festa. É o caso, por exemplo, dos caratecas. O Congresso do Comitê Olímpico Internacional, o COI, decide, nesta quarta (3), sobre a entrada do caratê e outras quatro modalidades no currículo das Olimpíadas para as disputas em Tóquio, no Japão, em 2020. Para o técnico da seleção brasileira de caratê, Ricardo Aguiar, o próprio local dos próximos jogos podem ser um trunfo nesse processo:

- Depois de tanta espera, chegou o momento. A ansiedade é bem grande, pois estamos perto de fazer história com o caratê. Nunca houve uma chance tão grande, ainda mais pelo fato de os próximos Jogos serem no Japão, berço desse esporte - declarou o técnico.

A expectativa é ainda maior pelo fato de o Brasil ocupar a sexta colocação no ranking mundial do esporte e ser soberano na América, tendo conquistado, inclusive, o título geral no Pan-Americano de Toronto, em 2015.

- Todo nosso planejamento será feito para conseguirmos a tão sonhada medalha olímpica. Estamos com uma equipe de base muito forte, além de atletas no adulto que terão idade para competir em alto nível daqui quatro anos. O nosso foco será manter a preparação em alto nível, já que será inclusa no calendário a competição pré-olímpica, que dará vagas aos Jogos. Precisamos chegar bem lá para conseguirmos nossos lugares no Japão - já planeja Ricardo Aguiar.

Caso seja realmente incluído no currículo olímpico, o caratê dará vagas para aproximadamente 90 atletas entre as categorias kata e kumitê. Assim como os atletas do caratê, também os praticantes de surf, beisebol e softbol, skate e escalada vivem a apreensão pela decisão do COI quanto à entrada dessas modalidades para as Olimpíadas de Tóquio 2020.