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Wellington comenta recomeço e quer retribuir a confiança do Fluminense

Wellington Silva voltou ao Fluminense após seis anos na Europa - Mailson Santana/Fluminense
Wellington Silva voltou ao Fluminense após seis anos na Europa Imagem: Mailson Santana/Fluminense

02/08/2016 06h30

Duas partidas já foram suficientes para Wellington cair nas graças da torcida do Fluminense. O atacante, que deixou as Laranjeiras em 2010 aos 17 anos rumo ao Arsenal, da Inglaterra, retornou ao clube no mês de julho e foi um dos destaques nas vitórias sobre o Ypiranga-RS, na Copa do Brasil, e Ponte Preta, pelo Brasileiro, tendo marcado um golaço de cobertura no último domingo.

Parte do elenco campeão brasileiro em 2010, Wellington teve poucas chances com Muricy Ramalho, então técnico do Fluminense. Foram 17 jogos e um gol na primeira passagem do atacante. Apesar de ser tratado como joia em Xerém, o jovem deixou o clube sem convencer. O "reinício" agrada o atacante, que agora quer manter os pés no chão e ajudar ainda mais o Tricolor na atual temporada.

- Quero agradecer ao Fluminense por esta oportunidade. Voltei muito tranquilo, com a cabeça melhor e mais maduro após esses seis anos. Joguei bem, mas foram só dois jogos. O Fluminense merece mais de mim e de todos os jogadores. Temos que ajudar uns aos outros porque é um Campeonato muito difícil. Todas equipes têm trabalhado muito e o clube que não der o melhor fica para trás. Estamos no caminho certo - afirmou o jovem camisa 11.

Sob o comando de Levir, Wellington ainda não foi titular, mas, com as boas apresentações nas etapas finais dos últimos jogos, a expectativa já é grande por parte do atacante e também da torcida do Fluminense.

Sem querer apressar as coisas, o jogador de 23 anos não quis forçar a barra pela titularidade na coletiva que concedeu nesta segunda-feira. Satisfeito com as oportunidades, Wellington deixou a decisão nas mãos do técnico tricolor.

- O professor (Levir Culpi) está aí avaliando cada jogador, vendo cada treinamento. Temos um elenco grande, de qualidade. Eu vou continuar trabalhando. Deixo essa decisão para ele (Levir). Quando ele acreditar que chegou minha hora eu vou dar o meu máximo, como estou fazendo quando saio do banco de reservas - avaliou Wellington, que foi ovacionado pela torcida após marcar o golaço de cobertura que selou a goleada sobre a Ponte Preta.