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Inter planeja trazer ídolos campeões mundiais para sair da crise

Autor do passe para o gol histórico de Adriano Gabiru, Iarley pode fazer parte do departamento de futebol Colorado - Daniel Bouchinha/Divulgação Inter
Autor do passe para o gol histórico de Adriano Gabiru, Iarley pode fazer parte do departamento de futebol Colorado Imagem: Daniel Bouchinha/Divulgação Inter

05/08/2016 10h47

Os dez jogos sem vitória, marca negativa atingida na última quarta-feira, vão fazer com o que Internacional promova mudanças em seu departamento de futebol. De acordo com a Rádio Gaúcha, a ideia do presidente Vitório Piffero é contratar Tinga, Iarley e Bolívar, ídolos da equipe campeã do mundo em 2006.

Esta deve ser a principal medida do clube para sair da crise que passa atualmente. No Campeonato Brasileiro, apenas três pontos separam o Colorado da zona do rebaixamento - a equipe somou dois dos últimos 30 pontos em disputa.

Apesar da péssima fase, Piffero garantiu que apenas o departamento de futebol mudará. Com isso, o técnico Falcão, recém-contratado, permanecerá no comando.

"O Falcão continua. Estou definindo a nova composição da diretoria de futebol", disse. E complementou. "Estamos em 14º lugar. A situação está ruim. A história recente está ruim. Vamos buscar reverter esta sequência atual. Estamos longe ainda, mas estamos preocupados. A torcida esta preocupada. Estamos mudando. Vamos acrescentar a diretoria de futebol para mudar essa situação", disse o mandatário.

De acordo com a emissora, a primeira decisão de Piffero deve ser a opção por Pedro Affatato no cargo de vice-presidente de futebol - função acumulada pelo presidente desde a saída de Carlos Pellegrini, na última semana.

Comissão formada por ídolos

A princípio, a ideia é fazer com que os cogitados Tinga, Iarley e Bolívar formem uma comissão gestora, trazendo uma linguagem mais próxima ao jogador no ambiente do elenco gaúcho.

Tinga foi sondado em outra oportunidade, mas recusou a proposta. Iarley, por sua vez, já trabalha no Inter como gerente de futebol das divisões de base. Também cotado, Bolívar teria que abrir mão do ramo empresarial, no qual está há pouco tempo, caso queira aceitar o convite.