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Bem de cabeça, Érika Miranda quer novo pódio na carreira na Rio-2016

06/08/2016 19h05

Medalha em Gran Prix? Sim. Pódio em Grand Slam? Sim. Láurea em Campeonatos Pan-Americanos? Sim. Mais medalhas em Campeonatos Mundiais? Também. Ouro nos Jogos Pan-Americanos? É lógico. Realmente, é difícil encontrar alguma competição em que a brasileira Érika Miranda não subiu ao pódio entre os meio-leves (até 52kg) no judô. Para completar a coleção de conquistas, falta apenas uma em Jogos Olímpicos. Será que neste domingo esse "problema" acaba?

Com 16 medalhas durante o atual ciclo olímpico, de 2013 até 2016, Érika é, talvez, uma das judocas mais constates do mundo na atualidade. E a própria lutadora, de 29 anos acredita estar mais madura para entrar no tatame.

- É o conjunto, experiência. Sempre me dediquei e treinei muito. Mas nesse ciclo aprendi a respeitar meus limites, a fazer menos, mas com mais qualidade. Aprendi a controlar ansiedade, o nervosismo, e fazer as coisas quando tiver vontade e necessidade. A soma de tudo isso, junto com o psicológico, que me atrapalhava bastante... Depois que comecei a lidar melhor com a parte psicológica, os resultados foram os melhores possíveis - explicou a competidora do Brasil ao site do LANCE!.

Apesar de ter sido considerada uma competição sem o nível técnico mais elevado, Érika considera os Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), em 2015, como o mais importante na caminhada até a Rio-2016. Com um desempenho muito constante durante todos os combates, ela passou por suas adversárias sem sofrer qualquer susto.

- O que me marcou bastante foram os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Tinha um aspecto muito positivo quanto a Jogos Olímpicos por Londres, e foi um formato igual ao de uma Olimpíada, mas menor. O objetivo era lutar bem, me sair bem. Aquilo foi um passo a frente - avaliou a judoca.

Após a nona colocação nos Jogos Olímpicos da capital inglesa, em 2012, Érika chega ao Rio de Janeiro em uma situação diferente, no melhor momento de sua carreira, como ela mesmo admite. Mesmo assim, ela não acha que isso fará a diferença dentro do tatame.

- Estou colocando novas estratégias para tentar surpreender. Na Olimpíada, começa do zero. Não dá para pensar que fez um ciclo perfeito. Quem tem mais vontade, melhor torcida está um passo a frente - disse a atleta.