Maioria de sócios vota 'sim' e São Paulo aprova reforma de estatuto
Os sócios do São Paulo aprovaram neste sábado, por maioria de votos, uma reforma no Estatuto Social do clube. A decisão, teoricamente, ratifica todas as ações desde 2004, que eram contestadas na Justiça por processo movido por um conselheiro. O resultado atende aos anseios da situação, que falava em um possível cenário de caos caso o "não" saísse vencedor.
Votaram 1.436 sócios, dos cerca de 6.000 que estavam aptos. Foram 865 votos a favor da reforma e 564 contra. Ainda tiveram sete nulos.
A partir de agora, o novo estatuto passará a ser elaborado. Ele terá participação dos sócios, algo que só aconteceu três vezes na história do clube, a última em 1937. As propostas sugeridas passarão por comissões antes de serem votadas pelo Conselho Deliberativo e nova Assembléia dos sócios. Esse procedimento deve levar cerca de quatro meses para ser concluído.
A ação sobre a qual reza o resultado da assembleia deste sábado foi impetrada pelo conselheiro Franciso Assis Vasconcellos. Ele entrou na Justiça alegando que a reforma estatutária de 2003 não contou com a devida participação dos sócios, uma exigência do Código Civil. Assim, caso ele obtivesse sucesso, todas as decisões do clube neste período seriam anuladas. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, perderia o mandato, por exemplo. Agora, em tese, a ação perde a validade, já que o estatuto vigente foi ratificado.
O processo movido por Francisco Assis estava em última instância. Em todas as outras, o São Paulo tentou derrubar a ação, mas foi sempre derrotado.
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