Dupla do Brasil acredita que filas são normais: 'Olham muito o lado ruim'
Favoritas ao ouro no torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos Rio-2016, Larissa e Talita aproveitaram uma estreia tranquila, com bom apoio da torcida, para dar um recado: os problemas no acesso de público às arenas, sobretudo a de Copacabana, são normais em um início de evento desta dimensão e serão solucionados, na opinião da dupla. Neste domingo, as atletas brasileiras as russas Ukolova e Birlova por 2 a 0, parciais de 21-14 e 21-16.
- É normal, está começando. É um grande evento, e as pessoas estão se acostumando. Uma Olimpíada é como se fossem 42 campeonatos mundiais ao mesmo tempo, de todos os esportes. A organização está de parabéns. Não é fácil. As pessoas estão olhando muito o lado ruim. Não é porque é no Brasil. Aconteceu em Pequim e Londres. Várias pessoas entraram no meio do jogo nos primeiros dias - declarou Talita.
O Comitê Rio-2016 viveu um dia de caos no último sábado, quando a entrada da torcida tanto em Copacabana quanto no Parque Olímpico da Barra da Tijuca foi prejudicada pela demora nos procedimentos de segurança. A ordem agora é que a revista seja menos rigorosa do que no início, para evitar a demora.
Antes da partida das brasileiras, ainda havia filas de pessoas que chegaram em cima da hora, mas de extensão muito menor do que no dia anterior.
- Galera, vamos chegar duas, três horas antes, que o importante é não perder o jogo (risos). Tenho certeza de que a organização vai solucionar o problema - disse Larissa, que vibrou com o desempenho da equipe. A partida durou apenas 36 minutos.
- Não foi fácil, mas tornamos o jogo mais fácil - avaliou a capixaba.
As duas jogadoras disputaram os Jogos de Londres-2012 e Pequim-2008. De acordo com Talita, os desconfortos até mesmo na Vila dos Atletas, alvo de muitas reclamações da delegação australiana, também são frequentes.
- Na Vila dos últimos Jogos, as coisas também não estavam muito boas no início. Não sei dizer exatamente do que mais gerou reclamação, mas teve (críticas). É uma questão de boa vontade, de as pessoas ajudarem. Olhar para o lado bom e ter orgulho do que estamos fazendo. As pessoas não estão tendo o que focar e ficam com reclamações - afirmou a sul-mato-grossense.
A dupla volta a jogar na terça-feira, contra as americanas Fendrick e Sweat. Elas evitam fazer comentários sobre a expectativa de uma final contra outra equipe dos Estados Unidos: Walsh, tricampeã olímpica, e Ross. Neste domingo, Pedro e Evandro estreiam contra os cubanos Diaz e Gonzalez, às 17h30.
- No meu grupo, são outras duplas. Só estou pensando nelas - resumiu Talita.
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