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Rio 2016 pede diplomacia da Força Nacional com os manifestantes

07/08/2016 13h53

As manifestações políticas dos torcedores brasileiros, que estão sendo coibidas pela Força Nacional nas Arenas, geraram comentário do diretor executivo da rio 2016, Mario Andrada, durante entrevista neste domingo no Centro de Imprensa Olímpico. O dirigente disse que a ação é estabelecida na Lei Olímpica, que rechaça quaisquer tipo de manifestações visuais de cunho religioso, político ou comercial.

- Se isso ocorrer, o torcedor responsável tem de ser retirado do local. Mas isso apenas para manifestações visuais, não é para quem que estiver vaiando este ou aquele político. Se fosse assim, metade do Maracanã sairia na Cerimônia de Abertura. E somos uma democracia. Fora das instalações não há problema e qualquer um pode expressar a sua opinião - disse Andrada.

O dirigente afirmou que a Lei Olímpica - que teve as regras publicadas no Diário Oficial em 11 de Maio - estabelece a política da Arena Limpa ou Cidade Limpa e que embora tenha sido desenhada para proteger as empresas que detêm direito de imagem , tem outra razão para tal proibição:

- Trata-se de um evento de inclusão e união. Uma manifestação politica quebra esses princípios e estabelece um espaço unilateral, pois só o brasileiro entende aquela mensagem de Fora Dilma ou Fora Temer.

Embora tenha ocorrido o relato de confisco de celular no Sambódromo, o local do Tiro ao Arco, neste sábado, e uso de truculência por parte de alguns seguranças, Andrada disse que irá averiguar a ação e que a ordem é agir com elegância em todos os momentos.

- Não há confisco, pois dialogar é muito melhor do que confiscar. Vamos ver caso a caso e mandar um recado aos seguranças de que é preciso usar dialogo e diplomacia.