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Perto de ter o terceiro técnico no São Paulo, Chavez defende interino

Chavez pode ser comandado pelo terceiro técnico diferente no São Paulo - ADEMAR FILHO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Chavez pode ser comandado pelo terceiro técnico diferente no São Paulo Imagem: ADEMAR FILHO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

12/08/2016 12h35

Andres Chavez está perto de completar somente a quarta partida com a camisa do São Paulo. E, nessa curta trajetória no Brasil, o atacante argentino pode conhecer em breve o terceiro treinador.

Depois de chegar para ser comandado por Edgardo Bauza e agora trabalhar com o interino André Jardine, o jogador soube pela imprensa das chances de Ricardo Gomes, que está à frente do Botafogo, assumir o clube tricolor.

"Eu não sabia sobre esse assunto. Estamos pensando apenas na partida, não tanto no treinador que pode chegar. O importante é que o interino está bem e nós estamos nos adaptando a isso. Se vier outro técnico também nos adaptaremos da melhor forma", ponderou o camisa 9, que seguiu.

"É diferente, mas quando vim sabia que o corpo técnico argentino poderia sair. Cada um tem que se adaptar da melhor maneira, com o técnico que for. O de agora nos levou a um triunfo e isso é importante", finalizou.

Tranquilo em relação às trocas de treinador, iniciadas pela saída de Bauza para a seleção da Argentina, Chavez só citou uma dificuldade para as primeiras semanas de trabalho no São Paulo: o idioma. Mesmo com outros quatro estrangeiros no elenco, o atacante tem se apoiado nas traduções do auxiliar Pintado, que viveu no México, para entender as orientações.

"Custo a entender um pouco, mas temos a ajuda do Pintado para traduzir. No campo não muda muito, principalmente por ser atacante. E a gente se faz entender com a bola, temos nos entrosado bem e os jogadores sabem o que fazer em campo", brincou.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Chavez:

Falou com Centurión antes da ida ao Boca Juniors (ARG)?

Nos despedimos de Centu ontem e ele ia viajar à tarde para resolver tudo. Desejei muita sorte e que se prepare para fazer o melhor pelo Boca. Estive lá e é muito lindo. Ele tem muitas características que podem funcionar com o técnico do Boca (Guillermo Barros Schelotto).

É mais fácil fazer gol no Brasil ou na Argentina?

Não sei se é mais fácil, mas há um pouco mais de espaço. Estou acostumado a jogar com força e velocidade e aqui se segura mais a bola, a quantidade de jogos tira a força física, então acho que isso me favorece.

Tem objetivos no Brasileirão?

Vim com a esperança de ser campeão. E com o pouco que vi sei que o campeonato é parelho, os times de cima vão perder pontos e a gente voltará a somar. A Libertadores atrapalhou um pouco, mas agora o foco é total. Vamos buscar a parte de cima até o final, estamos com muita gana. O ideal é ser forte dentro de casa.